A prática regular de exercícios
físicos sempre é acompanhada de benefícios que se manifestam, sob todos os
aspectos, no organismo. Do ponto de vista músculo esquelético (ordens
fisiológicas), auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade,
fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar
no desenvolvimento das habilidades psicomotoras. Em relação à saúde, podem ser
observados perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da
pressão arterial, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento
do “bom” colesterol (HDL). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no
controle de doenças. Uma pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um
pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%. Isso
mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma
grande melhora na saúde e na qualidade de vida. A prática esportiva ajuda na
regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de
sangue para o cérebro, e auxilia na capacidade de lidar com problemas e com o
estresse. A atividade física ajuda no convívio social, tanto no ambiente de
trabalho quanto no familiar. Para um melhor entendimento, explicaremos alguns
dos fatores isoladamente com mais detalhes. Você verá que problemas físicos e
até problemas mentais podem ser solucionados (ou no mínimo amenizados) com a
prática de esportes. Autoestima: a prática regular de exercícios aumenta a confiança
do indivíduo. Capacidade mental: pessoas ativas apresentam reflexos mais
rápidos, maior nível de concentração e memória mais apurada. Colesterol:
exercícios vigorosos aumentam os níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade,
o “bom colesterol”) no sangue, fator associado à redução dos riscos de doenças
cardíacas. Depressão: pessoas com depressão branda ou moderada, que praticam
exercícios de 15 a 30 minutos em dia alternados, experimentam uma variação
positiva do humor já após a terceira semana de atividade. Doenças crônicas: os
sedentários são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cardíacas. A
atividade física regula a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o risco de
diabetes. Envelhecimento: ao fortalecer os músculos e o coração, e ao amenizar
o declínio das habilidades físicas, os exercícios podem ajudar a manter a
independência física e a habilidade para o trabalho, retardando o processo de
envelhecimento. Ossos: exercícios regulares com pesos são acessórios
fundamentais na construção e manutenção da massa óssea. Sono: quem se exercita
“pega” no sono com mais facilidade, dorme profundamente e acorda restabelecido.
Estresse e ansiedade: a atividade física libera os hormônios acumulados durante
os momentos de estresse. Também funciona como uma espécie de tranquilizante
natural: depois do exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade.
Pratique sempre algum esporte, pois sua vida só tem a melhorar!
sábado, outubro 15, 2016
terça-feira, agosto 16, 2016
ATIVIDADE FISICA NO COMBATE A DOENÇAS
ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A DOENÇAS
A atividade física acompanha a
espécie humana desde os tempos mais remotos. Há muitos milênios, a atividade
física permitia ao homem realizar tarefas diárias como caça e pesca;
possibilitava, ainda, que ela se defendesse ou fosse capaz de fugir. Numa
sociedade sem carros, controles remotos, armas de fogo e fornos micro-ondas, o
esforço físico e o trabalho muscular eram absolutamente essenciais para a
continuidade da espécie.
Atualmente, com as novas
tecnologias, somos capazes de passar dias, semanas e meses sem realizar grandes
esforços físicos, sem que, para isso, seja necessário deixar de trabalhar,
cozinhar ou estudar. Já não há relação da atividade física com deuses ou com a
sobrevivência da espécie.
Em nenhum outro momento da
história da humanidade a atividade física esteve tão relacionada com a saúde,
sendo reconhecida e recomendada por profissionais da medicina, da motricidade,
da psicologia, da fisioterapia, da educação física entre outros. Assim, é bem
pouco contestável a ideia dos benefícios advindos da pratica regular de
atividade física.
A questão que se coloca por ora
é a seguinte: por que tão poucas pessoas praticam regularmente atividade
física, mesmo conhecendo e reconhecendo os seus benefícios? A resposta pode
estar nas aulas de educação física na escola, que deve dar oportunidades para
todos os alunos obterem prazer e conhecimento, tal modo que todos tenham
vontade de continuar a praticar atividade física.
BENEFICIOS
DA ATIVIDADE FISICA PARA SAUDE GERAL
Os principais efeitos benéficos
da atividade física e do exercício descritos na literatura estão relacionados a
seguir:
Efeitos antropométrico e
neuromuscular – diminuição da gordura corporal incrementos da massa muscular,
incremento da força muscular, incrementos da densidade óssea, fortalecimento do
tecido conetivo, incremento da flexibilidade.
Efeitos metabólicos – aumento do
volume sistólico, diminuição da frequência cardíaca em repouso e no trabalho
submáximo, aumento da potência aeróbica (VO2 máx.) de 10% para 30%, aumento da ventilação
pulmonar, diminuição da pressão arterial, melhora perfil lipídico, melhora da
sensibilidade à insulina.
Efeitos psicológicos – melhora
do autoconceito, melhora da autoestima, melhora da imagem corporal, diminuição
do estresse e da ansiedade, melhora da tensão muscular e da insônia, diminuição
do consumo de medicamentos, melhora das funções cognitivas.
Com esses efeitos gerais doe
exercício, tem-se mostrado benefício no controle no tratamento e na prevenção
de doenças como o diabetes, hipertensão e na obesidade.
ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A DIABETES MELLITUS
Quando se fala em diabetes logo em seguida ouvimos a palavra insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pela regulagem da glicemia (nível de glicose no sangue).
Quando se fala em diabetes logo em seguida ouvimos a palavra insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pela regulagem da glicemia (nível de glicose no sangue).
Para que o corpo humano
utilize a glicose como fonte de energia, é necessário que ela esteja presente
na célula, e para que isso ocorra receptores de insulina devem “liberar a
entrada” da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de
insulina resultará em altos níveis de glicose no sangue, causando a diabetes.
Atividade Física e Diabetes: A prática constante
da atividade física trata e previne o Diabetes e outras doenças degenerativas,
melhorando o quadro físico do diabético. Independentemente do tipo de Diabetes
apresentado, todo indivíduo portador deve realizar uma avaliação médica,
física, postural e nutricional para que o Educador Físico possa elaborar um
programa adequado e diferenciado de exercícios físicos com duração, intensidade
e modalidade específica. Neste programa não podem faltar aquecimento e
alongamentos, pois portadores de D.M. apresentam uma maior tendência de
enrijecimento articular e de perda da sua flexibilidade normal.
ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A HIPERTENSÃO
A Hipertensão ou comumente chamada de “pressão
alta” é caracterizada por níveis excessivamente altos de pressão arterial
e está sendo considerado um dos principais problemas de doenças crônicas
na atualidade, atingindo pessoas de diversas idades. Dentro desse contexto,
estima-se que a hipertensão atinja 22% da população brasileira acima de vinte
anos, sendo responsável por 80% dos casos de acidente cérebro vascular, 60 %
dos casos de infarto agudo do miocárdio e 40% das aposentadorias precoces, além
de significar um custo de 475 milhões de reais gastos com 1,1 milhões de
internações por ano (ZAITUNE et. al, 2006).
O aumento da pressão arterial com a idade não
representa um comportamento biológico normal. Prevenir esse aumento é a maneira
mais eficiente de combater a hipertensão arterial. Mas como? Através de
mudanças nos no estilo de vida, que incluam o controle do peso, da ingestão
excessiva de álcool e sal, do hábito de fumar e da prática de atividade física.
A hipertensão está ligada a
alguns fatores como o aumento do peso corporal, o consumo de bebidas
alcoólicas, o estresse e o sedentarismo. Na maioria dos casos a hipertensão se
manifesta de maneira silenciosa, e quando não é tratada pode levar a
complicações que atingem o sistema cardiovascular, renal e nervoso, ainda pode
acarretar aumento do coração, podendo levar à
insuficiência cardíaca; produzir a formação de pequenas ampolas (aneurismas)
nos vasos cerebrais, aumentando o risco de acidente vascular cerebral; pode
provocar o estreitamento dos vasos sanguíneos dos rins, levando em muitos casos
a insuficiência renal; e provoca um “endurecimento” mais rápido das artérias do
organismo, provocando muitas vezes ataques cardíacos ou lesões arteriais em
outros órgãos do organismo.
Nos indivíduos hipertensos, a pressão do sangue sobre as paredes vasculares
encontrar-se aumentada. Esse fenômeno pode causar lesões nas paredes internas
dos vasos.
ATIVIDADE FISICA NO COMBATE A OBESIDADE
A obesidade é considerada hoje em
dia uma doença crônica, que provoca ou acelera o desenvolvimento de muitas
doenças e pode causar a morte precoce, portanto deve ser tratada. Geralmente é
definida como a condição de pesar 20% ou mais acima do seu peso ideal.
O
tratamento básico da obesidade apóia-se
na modificação do comportamento alimentar e na prática de atividades físicas.
Mas é sempre bom lembrar que os
efeitos benéficos da atividade física acontecem somente para quem se exercita
com certa regularidade. Por isto é importantíssimo realizar atividades físicas
pelo menos cinco vezes na semana.
Sabendo-se do alto número de pessoas
obesas numa sociedade, é imprescindível um maior estímulo para a prática de
atividades físicas. Esta atividade deve então ser individualizada e respeitar
as características físicas e clínicas de cada um, considerando suas
individualidades.
O objetivo é eliminar peso. Os
exercícios físicos associados à alimentação adequada devem tornar-se
permanentes neste programa de redução de peso e estilo de vida saudável.
Como
principais benefícios da prática da atividade física têm:
- redução do apetite e diminuição do peso;
- queima
de calorias;
-
prevenção de doenças como a diabetes, hipertensão e colesterol;
- redução
do estresse e da depressão;
- melhora
da aparência e da auto-estima;
- melhora
das funções cardíacas e pulmonares;
-
manutenção da tonificação dos músculos.
Muitos
conhecem pessoas que eliminaram peso por si próprio, mas o correto é procurar a
ajuda de um nutricionista e de um profissional de educação física para
orientação.
Se você é
daqueles que não consegue freqüentar uma academia por causa do ambiente de
"culto ao corpo", poderá iniciar sua atividade física, obviamente
depois de passar por um médico e verificar que está tudo bem, adaptando-se:
- caminhe
sempre que possível e ao ar livre;
- troque
os elevadores pelas escadas;
- ande de
bicicleta;
- dance
em casa ou em clubes;
-
exercite-se em casa com a ajuda de vídeos;
- patinar
pelos parques e praças também vale.
Dicas
importantes para não desistir:
- O ideal
é que escolha sempre algo que goste e te dê prazer;
- Procure
exercitar-se diariamente por pelo menos 30 minutos com intensidade
moderada;
-
encontre amigos ou familiares para acompanhá-la (o) durante os exercícios;
- faça
amizades e saiam para um simples passeio a pé;
- evite
ter grandes expectativas e não estipule em quanto tempo pretende atingir seus
objetivos, o importante é atingí-lo;
- não se
compare com o desempenho de outra pessoa, cada um tem seu ritmo;
Lembre-se
que atividades físicas devem durar por toda a vida. Não tente ser muito intenso
e divirta-se ficando saudável.
quinta-feira, agosto 11, 2016
À PROCURA DO CORPO PERFEITO
À
PROCURA DO CORPO PERFEITO
A sexualidade se desenvolve ao longo de toda a vida. Entretanto, como
fenômeno biológico, tem o seu ponto forte na puberdade, quando começamos a
conhecer nosso corpo e a perceber as transformações que sofremos nesse período.
Ocorrem profundas alterações hormonais, promovendo mudanças físicas e
psicológicas, e submeter-se a tudo isso pode não ser fácil. Algumas imagens que
são transmitidas pela mídia, exibindo e, às vezes, impondo certos padrões de
beleza, interferem nesse contexto, transformando atletas em modelos de
perfeição física, o que frequentemente gera conflitos entre os adolescentes.
O esporte tem que ser visto como atividade relacionada à saúde, e não
meramente como possibilidade de geração do “belo” e do "glamoroso".
Se o atleta possui um corpo bonito, muitas vezes isso é determinado por herança
genética e moldagem por meio de treinamentos rígidos.
O lado competitivo e glamoroso presente em algumas facetas da prática
esportiva muitas vezes ofusca a visão de saúde e de bem-estar proporcionados
pelo esporte.
Não se recomenda iniciar a prática de um esporte porque quem o pratica
é forte, musculoso, bonito ou mais admirado por este ou aquele público. A
escolha por qualquer modalidade esportiva deve estar ligada à satisfação
pessoal e aos benefícios que a pratica esportiva pode proporcionar. Cabe à
família e à escola fornecer ao indivíduo formação e informações seguras que lhe
possibilitem distinguir e analisar criticamente os valores e padrões de beleza
impostos pela mídia e construir a própria opinião relacionada ao assunto.
Distúrbios alimentares e esporte
Um dos fatores relacionados à boa saúde e à boa qualidade
de vida é a alimentação. Ela tem que ser equilibrada e balanceada de forma que
contenha os nutrientes necessários para o nosso organismo. Fatores
psicológicos, socioculturais, biológicos e até familiares podem afetar o
comportamento do indivíduo no tocante à alimentação,
podendo desencadear distúrbios de naturezas diversas.
Ter uma alimentação correta significa fazer a ingestão de alimentos
variados, evitando excessos ou carências dos nutrientes. Assim, ela deve conter
fibras, vitaminas, sais minerais, deve ser rica em carboidratos e proteínas e
não ter excesso de gorduras ou açúcares purificados. Em uma alimentação
incorreta, há o desbalanceamento da ingestão desses nutrientes que são
considerados essenciais. Ela acontece tanto no excesso como na carência desses
nutrientes.
Quando associada à pratica esportiva, a alimentação deve ser
equilibrada de acordo com os gastos energéticos do praticante, ou seja, a
alimentação de um adolescente que pratica esportes três vezes na semana é
diferente de um atleta de alto rendimento.
O metabolismo aumenta significativamente e o consumo de nutrientes
deve suprir a demanda de energia necessária. Más informações sobre atividades
esportivas veiculadas, por exemplo, por meio da mídia, propagandas e marketing
de roupas e de aparelhos esportivos
transmitem a imagem de modelos fisicamente perfeitos e muitas vezes essas
imagens, exageradamente sugestivas, podem concorrer, mesmo de forma indireta,
para a ocorrência de transtornos psicológicos e consequentes distúrbios
alimentares.
Os distúrbios nem sempre estão relacionados somente à alimentação.
Eles podem ser originados com a depressão, com a ansiedade ou com o abuso de
substâncias químicas. Não havendo os devidos cuidados, os distúrbios
alimentares causam problemas físicos graves e podem levar a óbito. Os
distúrbios alimentares a seguir são os mais conhecidos.
•
Anorexia – Caracteriza-se por uma insuficiente e
rígida dieta alimentar, em que a pessoa tem obsessão pela magreza e medo de
ganhar peso. Quem sofre de anorexia se recusa a manter o peso corporal que
seria considerado ideal à idade e altura. Nem sempre ligada à imagem, a
anorexia pode estar relacionada a fatores biológicos, como, por exemplo,
alterações hormonais, disfunções de neurotransmissores cerebrais, disposição
genética ou profissão.
•
Bulimia – Distúrbio alimentar que se caracteriza
pela impulsividade de ingerir grande quantidade de comida em um curto espaço de
tempo e, logo após, fazer autoindução ao vômito, uso abusivo de laxantes,
diuréticos ou prática exacerbada de exercícios físicos com intenção de não
ganhar peso.
•
Ortorexia – Distúrbio alimentar recente, em que o
indivíduo se torna obsessivo nos padrões de sua alimentação. Diferentemente da
bulimia e da anorexia, o indivíduo se alimenta, mas a obsessão pela dieta é
extrema, focando nela os seus pensamentos.
•
Vigorexia – É a ingestão de substâncias químicas
destinadas ao aumento da massa muscular e uma desequilibrada ingestão proteica.
O indivíduo, geralmente do sexo masculino, não se enxerga realmente como é,
sempre se achando magro demais.
•
Compulsividade (comer compulsivo)
– Parecida com a bulimia em relação à impulsividade em comer muito, a pessoa
não possui o comportamento compensatório e, mesmo com o desconforto gerado, não
se utiliza de vômitos, abuso excessivo
de diuréticos, laxantes ou exercícios.
terça-feira, agosto 09, 2016
ALIMENTAÇÃO CORRETA
Alimentação correta
Para toda ação que realizamos, seja na prática de algum o esporte ou
simplesmente para nos mantermos vivos, o corpo humano requer energia. A
energia, como tudo na natureza não se perde, transforma-se. Para que isso possa
acontecer de maneira eficiente, é necessária uma in
gestão equilibrada e correta
de nutrientes.
Para entender o que é uma alimentação correta, analisaremos a fundo o
conceito nutricional envolvido em todas as suas etapas. A alimentação nada mais
é do que a ingestão de nutrientes. Os alimentos são uma rica fonte de calorias,
vitaminas e minerais de grande importância para nossa manutenção diária.
Variar o cardápio se torna fácil, pois são grandes as possibilidades
de fornecimento desses nutrientes pela natureza. Uma forma de balancear a
ingestão de alimentos é utilizar a criatividade. A dieta, que é uma educação
alimentar, deve ser racional e constante; e não deve ser influenciada pelo
desejo e pela compulsão. Segundo os nutricionistas, para que uma pessoa ativa
tenha uma alimentação saudável e balanceada, ela deve se alimentar de cinco a
seis vezes ao dia, incluindo as três refeições principais: café da manhã,
almoço e jantar, com todos os nutrientes disponíveis (carboidratos, gorduras,
proteínas, vitaminas, sais minerais e água).
Na pirâmide alimentar os alimentos são organizados em grupos, que são:
carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais e alimentos que contêm gorduras.
Cada grupo de alimentos tem sua importância para o bom funcionamento do
organismo. Os alimentos do grupo dos carboidratos estão na base da pirâmide. Eles
nos dão energia para todas as atividades que desempenhamos. Acima deles, está o
grupo das frutas, verduras e legumes. A maioria desses alimentos tem pouca
gordura, é rica em fibras, vitaminas, minerais e é excelente para manter seu
organismo em ótimo funcionamento. Acima do grupo das frutas, verduras e
legumes, está o grupo das proteínas. Fazem parte desse grupo carnes, leite e
derivados, que são importantes para o crescimento e a manutenção da massa
muscular e para a reposição celular. E, por fim, no topo da pirâmide, estão os
alimentos com maior teor de gordura e colesterol; por isso devem ser consumidos
com moderação.
segunda-feira, maio 30, 2016
OS INIMIGOS DA BOA SAUDE
OS INIMIGOS DA BOA SAÚDE
Os romanos, na antiguidade já afirmavam: ”Mente sã em corpo são”. Praticar
atividade física regularmente é de grande importância para manutenção do nosso
corpo. Porem, encontramos muitas barreiras para atingir esse objetivo nos dias
atuais.
O homem moderno percebeu que os avanços da tecnologia trouxeram uma
série de benefícios, entretanto acarretaram novos problemas. Se a máquina foi
inventada para diminuir o cansaço dos homens, com ela veio a tendinite. Se a
expectativa de vida aumentou, os incômodos da velhice estão aparecendo também. E
como não há solução para todos os problemas, a melhor saída é evitá-los ao máximo
e da melhor maneira possível, e isso depende apenas de cada um de nós. Até
porque prevenir é melhor do que remediar.
Neste texto, vamos falar de alguns comportamentos negativos adotados
pela sociedade e que vêm contaminando gerações de adultos e jovens cada vez
mais cedo:
Sedentarismo
Sedentarismo é o estado de quem pouco se mexe, vive sentado, “evita” movimento. Caracteriza-se como uma pessoa sedentária quem não realiza atividade física extra no dia a dia, o que em um adulto corresponde a um gasto energético abaixo de 2.500 kcal (quilocalorias) por semana. Na vida moderna, isso se traduz no hábito de substituir movimentos básicos de andar, correr, saltar e carregar, pelos movimentos diante de um teclado, pelo uso da escada rolante e do controle remoto e até o uso do carro para ir à padaria, que fica a apenas um quarteirão de casa. O corpo humano foi feito para se movimentar, é uma “máquina” para o trabalho. Todas as suas partes, peças móveis, os fluidos lubrificantes, os gases e as substâncias circulantes estão prontas para desempenhar um conjunto de funções. Se ele ficar muito tempo parado, não funcionará plenamente. As doenças mais comumente causadas ou agravadas pelo sedentarismo são as coronarianas, a obesidade, a hipertensão, o diabetes e a depressão. Todas elas podem ser amenizadas e até evitadas pela prática regular de atividade física. Pensadores da Grécia Antiga já observavam e registravam os benefícios da prática de atividade física e o mal do sedentarismo.
Má alimentação
Comer bem significa um conjunto de escolhas de grande
abrangência e efeitos decisivos; é ter uma alimentação saudável, ou seja,
composta por alimentos que cumpram com os compromissos que temos com a saúde.
Comer bem não é fazer dieta, mas dar ao corpo aquilo de que ele precisa.
Se soubermos dosar adequadamente todos os nutrientes
necessários, com alguns pequenos acréscimos dispensáveis ao organismo, mas
prazerosos, conseguiremos manter uma alimentação saudável. Uma alimentação
equilibrada é aquela que fornece a quantidade suficiente de nutrientes para o
bom funcionamento do corpo e da mente, mantendo nossa saúde. Os nutrientes que todo ser humano necessita são as proteínas, os
carboidratos, as vitaminas e os sais minerais, as gorduras, as fibras e a água.
O consumo saudável de gorduras limita-se a, no máximo, 30% do total energético
da dieta, desde que o objetivo seja evitar doenças cardiovasculares.
As gorduras saturadas, responsáveis pelo entupimento das artérias (que
cria o risco de enfarto), não devem ultrapassar 10% do total de calorias da
alimentação. Elas são encontradas nas carnes vermelhas gordas, nas frituras e
nos queijos amarelos. As proteínas formam e regeneram os tecidos do nosso
corpo: músculos, pele, sangue etc. Estão presentes em carnes, peixes, ovos,
laticínios, feijões, sementes e nozes. As proteínas animais são muito
importantes para o funcionamento do organismo, mais até do que as proteínas
vegetais. Os carboidratos fornecem energia não só para nossas atividades do dia
a dia como também para os próprios processos internos do nosso corpo. Suas
maiores fontes são os pães, os cereais e as raízes. Os carboidratos apresentam
maior perigo quando estão na sua forma mais simples: os açúcares.
O açúcar, adorado e abusado, é desnecessário ao organismo e causa
problemas de saúde. A refinação do açúcar retira dele uma considerável parte de
todos os tipos de minerais necessários ao organismo, e aumenta a dosagem de
substâncias tóxicas. Devido a sua ação sobre os hormônios do cérebro, o açúcar
faz grande sucesso. Sendo o carboidrato complexo um precursor da liberação da serotonina,
alimentos integrais induzem ao relaxamento e ao sono. Quando comemos doces,
essa liberação é mais rápida, provocando sensação de prazer.
As vitaminas e os sais minerais controlam e regularizam as atividades
de nosso metabolismo e mantém a saúde de nossos órgãos e tecidos. Presentes em
vários alimentos, incluindo carnes, leite e cereais, suas maiores fontes são
frutas, verduras e legumes. As fibras auxiliam a manter nosso corpo livre de
toxinas e substâncias em excesso. Feijões,
cereais integrais, frutas e hortaliças são ricos em fibras. Se o intuito é emagrecer, é preciso comer. Deixar
de comer é uma das piores estratégias. A água mantém o equilíbrio de sais e o
bom funcionamento do organismo. Praticantes de atividade física precisam mais ainda
de água, pois perdem grandes volumes com o suor e utilizam muito líquido no metabolismo,
que é mais intenso do que nas pessoas inativas.
Privação do sono
Todas as funções do cérebro e do organismo são
influenciadas pelo sono, e não ter um período de sono adequado traz consequências
para ambos. É bastante observado que, em geral, aqueles
que praticam atividades físicas tendem a conseguir um sono mais profundo e
prolongado do que os que não praticam. Exercícios vigorosos, se praticados regularmente,
provocam maior gasto energético e requerem um período maior de sono para
reposição energética, e esta compensação se dá num prolongamento da fase de
sono mais profundo, que favorece a liberação e a regularização de hormônios.
Estresse
O estresse já foi considerado uma doença, mas hoje sabemos que ele
nada mais é do que um aspecto natural da vida do ser humano. O estresse é um
mecanismo de adaptação a uma nova situação, o que envolve algum risco. É o
corpo humano, ligado à mente, tentando deixar indivíduo mais à vontade em face
de um novo evento relevante em sua vida por determinados estímulos externos
(estressores) e que permitem a ele (humano ou animal) superar determinadas
exigências do meio ambiente e o desgaste físico e mental causado por este
processo.
Drogas
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo, modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais – a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetra-hidrocanabionol (da Cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
Álcool
O álcool ingerido atinge rapidamente a circulação sanguínea e é
distribuído entre as células do corpo. Ao atingir o sistema nervoso, ele produz
inicialmente um estado de euforia e desinibição, que é uma falsa sensação de
energia e bem-estar causada pela ingestão de calorias (1 g de álcool produz 7
calorias) e pela deficiência de um neurotransmissor chamado GABA. Em pouco
tempo, segue-se um efeito depressivo sobre o cérebro, provocando, mesmo em
doses pequenas, a diminuição da coordenação motora e dos reflexos.
Tabagismo
cigarro afetam muito o organismo: no coração, a nicotina provoca o
endurecimento das artérias, fazendo o coração trabalhar mais depressa; nas vias
respiratórias, a fumaça provoca alergias e diminui a mobilidade dos cílios
pulmonares, responsáveis pela limpeza; no pulmão, a capacidade respiratória
diminui e a oxigenação das células do organismo fica comprometida. A contração
dos vasos sanguíneos provocada pelo fumo dificulta a circulação sanguínea. A má
circulação nos membros inferiores, especialmente nas pernas, aumenta o risco de
insuficiência vascular periférica e formação de gangrenas. Por esses e outros
motivos, temos de estar sempre alerta para nossas atitudes e comportamentos em
relação à saúde.
FERREIRA, Vanja. Educação física escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria de Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Educação
física. São Paulo: SE/CENP, 1993.
FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003. –
(Pensamento e ação no magistério).
SABA, Fábio. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar, 2.ed. São Paulo: Phorte, 2008.
SILVA, Elizabeth Nascimento. Plano de aula – 7ª e 8ª séries. 4.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.
AMARAL, Jader Denicol do. Jogos cooperativos. 3.ed. ver. e ampl. São Paulo: Phorte, 2008.
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.ptdf>
GUEDES, Dartganan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete Ribeiro Pinto. Exercício físico na promoção da saúde.
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GONÇALVES, Maria Cristina.; PINTO, Roberto Costacurta Alves.; TEUBER, Silvia Pessôa. Aprendendo a educação
física – Da pré-escola até a 8ª série do 1º grau. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 1996.
CARNAVAL, Paulo Eduardo. Medidas e avaliação em ciências do esporte. 7.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.
segunda-feira, abril 04, 2016
SEDENTARISMO
SEDENTARISMO
Quem já não teve aquela vontade de que o mundo terminasse em
barranco só para
morrer encostado? lembrando um velho ditado popular. Pode ser
até exagero, mas é apenas um sinal de que o sedentarismo pode estar nos
rodeando. Sedentarismo é o estado de quem pouco se mexe,
vive sentado, “evita” movimento.
Caracteriza-se
como uma pessoa sedentária quem não realiza atividade física extra no dia a
dia, o que em um adulto corresponde a um gasto energético abaixo de 2.500 kcal
(quilocalorias) por semana. Na vida moderna, isso se traduz no hábito de
substituir movimentos básicos de andar, correr, saltar e carregar, pelos
movimentos diante de um teclado, pelo uso da escada rolante e do controle
remoto e até o uso do carro para ir à padaria, que fica a apenas um quarteirão
de casa.
O
corpo humano foi feito para se movimentar, é uma “máquina” para o trabalho. Todas
as suas partes, peças móveis, os fluidos lubrificantes, os gases e as
substâncias circulantes estão prontas para desempenhar um conjunto de funções.
Se ele ficar muito tempo parado, não funcionará plenamente. As doenças mais
comumente causadas ou agravadas pelo sedentarismo são as coronarianas, a
obesidade, a hipertensão, o diabetes e a depressão. Todas elas podem ser
amenizadas e até evitadas pela prática regular de atividade física.
Pensadores
da Grécia Antiga já observavam e registravam os benefícios da prática de
atividade física e o mal do sedentarismo.
Genericamente,
todas as partes do corpo têm uma função, e se forem usadas com moderação e
exercitadas no
labor ao qual estão acostumadas, tornam-se, em consequência, saudáveis, bem
desenvolvidas e envelhecem devagar; mas, se forem deixadas sem uso e ociosas,
elas tornam-se expostas a doenças, defeituosas no crescimento e envelhecem
rapidamente.
SEDENTARISMO
SEDENTARISMO
O sedentarismo é
caracterizado pela falta de atividade física no ser humano, não somente no
caráter da prática desportiva, mas em toda sua amplitude, fazendo com que a
saúde da pessoa entre em declínio e esteja mais suscetível ao surgimento de
patologias. Devido ao grande comprometimento que a mesma pode ocasionar,
considera-se atualmente como um problema de saúde pública e por muitos
profissionais da saúde, também é considerada como o mal do século.
Devido à grande
preocupação em reduzir os índices de sedentários, algumas políticas têm sido
adotadas para que o mesmo possa ser prevenido em todas as faixas etárias. Nos
últimos tempos têm-se percebido que o estímulo dado às pessoas para que se
movimentem tem aumentado gradativamente. O acometimento do indivíduo por conta
do sedentarismo pode trazer a diminuição de funcionalidade em sua globalidade
além de diminuir as chances de mortes prematuras por conta da vulnerabilidade
da saúde.
Para que os hábitos sedentários
sejam deixados de lado, as pessoas devem ter consciência de que a atividade
física deve ser introduzida na rotina de forma gradativa, afim de prevenir
possíveis lesões que possam acontecer no período de adaptação. Recomenda-se que
as atividades sejam assistidas por um profissional da saúde, para que os
movimentos sejam reeducados e executados de forma correta, sem que haja risco
de lesionar alguma estrutura corporal. Também vale salientar a importância do
acompanhamento de um profissional em casos onde o indivíduo possa apresentar
problemas crônicos, como DIABETES,
cardiopatia, obesidade, devido aos riscos que as mesmas
ocasionam, fazendo com que o médico e o profissional que estará desenvolvendo
as atividades possam traçar um perfil onde as atividades sejam direcionadas
para cada caso especificamente. Por esses e outros motivos, salienta-se que a
prática de exercícios consegue melhorar a saúde e a sensação de bem-estar ao
ficarem moderadamente ativas desde que seja de forma regular, assim como a
atividade não necessita ser extenuante para trazer benefícios à saúde de quem
iniciará com a prática.
Dentre os benefícios
que a prática de atividade física pode proporcionar, podemos citar
alguns deles para que sejam melhores visualizados, como por exemplo:
- Melhora
a funcionalidade do organismo e todos os seus sistemas;
- Diminuição
do risco de morte prematura;
- Redução
dos níveis de colesterol, triglicerídeos, glicose, etc;
- Melhora
a condição e a funcionalidade cardíaca e respiratória;
- Melhora
a mobilidade articular e a força muscular;
- Auxilia
na manutenção do peso, dos níveis de gordura corporal e de massa magra;
- Auxilia
na prevenção de patologias como câncer, Alzheimer, Parkinson e outras
patologias incapacitantes;
- Melhora
a sensação de prazer e bem-estar, sendo um grande aliado nos tratamentos
de ordem psicológica;
- Proporciona
alívio de tensão muscular; diminuição das dores no corpo decorrentes do
estresse ou desuso;
Dentre esses e muitos
outros fatores, vale salientar que a visita regular ao médico facilitará a
indicação da atividade física mais indicada para cada indivíduo, fazendo com
que o mesmo possa sentir-se beneficiado e em melhores condições de saúde a
partir do início da prática. Porém, vale ressaltar que em indivíduos que
utilizam medicações especificas para patologias previamente diagnosticadas,
como pressão alta e DIABETES,
devem manter a ingesta medicamentosa conforme a indicação médica para que não
haja intercorrências durante a prática das atividades.
quinta-feira, março 31, 2016
MOVIMENTOS VOLUNTARIOS E INVOLUNTARIOS
O movimento sempre fez parte da vida do ser humano, na pré-história,
para sobreviver, procurando melhores ambientes de moradia, em busca de
alimentos pela caça ou pesca. Com o passar do tempo vamos aprendendo e
aprimorando as habilidades motoras para se manter vivo.
Podemos até falar numa evolução dos movimentos, observando os que são
mais simples, até os mais complexos.
O sistema nervoso dirige e coordena nossos movimentos. Recebe estímulos do ambiente que nos rodeia e de todos os nossos órgãos internos. Interpreta esses estímulos e elabora respostas, que são transmitidas a músculos ou glândulas.
Os movimentos podem ser classificados em voluntários e involuntários. Os movimentos involuntários são aqueles que realizamos independente da nossa vontade. Por exemplo: espirrar, piscar, respirar, bocejar, etc.
Um outo exemplo de movimento involuntário e o ato reflexo. Se dá numa
contração muscular involuntária, rápida, provocada por um estimulo externo, que
visa a uma proteção ou adaptação do corpo antes mesmo do cérebro tomar
conhecimento do estimulo periférico, ou seja, antes de ele comandar uma
resposta. Este estimulo chega até a medula espinhal e retorna com a resposta
para a realização do movimento. Por exemplo quando encostamos em algo quente
rapidamente desencostamos.
Temos o habito também de chamar de ato reflexo toda ação em que agimos
rapidamente, por exemplo, quando pegamos um copo que está caindo, ou quando um
goleiro faz uma defesa ágil no futebol. Esses movimentos são na verdade
movimentos voluntários, ou seja “pensamos” para realiza-los
Os movimentos voluntários são aqueles que realizamos de acordo com nossa vontade. São esses
movimentos que estudamos nas aulas de Educação Física.
Para realizarmos os movimentos, são fundamentais
algumas estruturas do nosso corpo. Tomando como exemplo uma bola que e lançada
em nossa direção, necessitamos:
·
Dos olhos para enxerga-la:
·
Do cérebro, que informará o que faremos em
ralação à bola.
· Dos ossos, articulações e músculos, que se
movimentarão de acordo com o que iremos fazer.
segunda-feira, março 28, 2016
MEDIDAS E AVALIAÇÕES NO ESPORTE
MEDIDAS E AVALIAÇÕES
NO ESPORTE
O emprego das medidas e avaliações tem
grande importância no meio esportivo. Tanto para atletas de excelente
desempenho como para indivíduos que apenas querem se exercitar, esse conjunto
de técnicas ajuda a avaliar o condicionamento para elaborar um plano de
trabalho com o objetivo de atingir um nível de alto rendimento ou simplesmente
melhorar a aptidão física.
Aptidão física é a capacidade que um
indivíduo tem de realizar as tarefas do dia a dia com o mínimo de esforço e
desconforto. Por meio da avaliação física, verificamos não apenas as limitações
do indivíduo, mas também seu potencial.
A avaliação física compreende:
• os dados antropométricos –
estatura, peso corporal e circunferências;
• exame da composição corporal
– relacionado às quantidades relativas de gordura corporal e massa corporal
magra (ossos, músculos, pele, líquidos e outros tipos de tecidos não
gordurosos);
• teste de flexibilidade –
capacidade de movimentar as articulações em grande amplitude;
• teste da capacidade de força de
resistência – capacidade de o músculo manter um nível de força em repetidas
contrações por um período de tempo;
• teste de aptidão aeróbica –
capacidade de os sistemas circulatório e respiratório realizarem tarefas
envolvendo grandes grupos musculares por períodos prolongados de tempo.
Algumas definições sobre o tema ajudam
a entender o que diferencia um simples teste de uma avaliação.
• Teste – trabalho específico,
utilizado para “medir” um conhecimento ou habilidade de uma pessoa. Um exemplo
bastante conhecido na Educação Física é o teste de Cooper.
• Medida – técnica que ilustra,
por meio de análises objetivas e precisas, dados quantitativos, as qualidades
que se deseja medir.
• Avaliação – processo que, ao
considerar as medidas, pode mostrar e comparar critérios.
• Análise – por meio da
análise, consegue-se visualizar o trabalho desenvolvido; isso permite que se
criem condições de entendimento do grupo e que se consiga situar um indivíduo
dentro desse grupo.
Para as pessoas que querem somente
acompanhar seu desempenho na vida diária e no esporte recreativo, a avaliação
física simples já é suficiente, pois ela revela a porcentagem de gordura
corporal, força, flexibilidade, resistência e capacidade cardiorrespiratória do
indivíduo. Tais dados já são suficientes para que se possa ter o acompanhamento
de um profissional de Educação Física para seu desenvolvimento.
No caso dos atletas de alto
rendimento, os testes aplicados vão muito além de uma simples avaliação física.
Muitos clubes aplicam testes avançados ou mais complexos, com o uso de
aparelhos específicos, a fim de conseguirem dados importantes para a manutenção
das capacidades físicas dos atletas, como força, potência, velocidade,
resistência muscular localizada e agilidade.
TESTES DE APTIDÃO
Para os atletas considerados de elite,
as capacidades motoras são avaliadas constantemente, buscando-se um melhor
desempenho de suas funções. Quanto maior o grau de conhecimento, mais
específico e mais próximo da alta performance fica o treinamento.
O desenvolvimento das capacidades
motoras ajuda na realização de movimentos em maior quantidade, enquanto as
habilidades motoras atuam na qualidade de execução dos movimentos. Todo esporte
requer uma ou mais habilidades motoras. Trata-se de uma qualidade que
desenvolvemos e aprendemos na prática, por meio de repetições e correções. O
desenvolvimento das capacidades motoras contribui para o aprimoramento das
habilidades e vice-versa. Por exemplo: no salto com vara, o atleta tem uma
habilidade de torção do corpo que só se adquire com flexibilidade, força e
velocidade suficientes para chegar o mais alto possível durante o salto. Os
exercícios empregados para se aprimorar as habilidades motoras também
contribuem para a melhora das capacidades motoras.
As habilidades motoras são medidas por
meio de baterias de testes, de acordo com o objetivo pretendido. As valências
físicas empregadas nos testes são: força, resistência muscular localizada,
velocidade, potência, flexibilidade, agilidade, equilíbrio e coordenação.
Força -
Considerada uma das valências físicas mais importantes para a realização de
qualquer tipo de movimento, ela é indispensável, seja para elevar uma simples
caneta, seja para levantar 150 kg. Pela definição, força é a capacidade de usar
energia mecânica, produzindo contrações, que levam o segmento ou o corpo a,
vencendo resistências, superar oposições criadas pela ação das leis que regem o
Universo. Mais adiante serão abordados, em detalhe, os diversos tipos de força.
Para se medir a força são usados testes dinamométricos, que podem medir grandes
ou pequenos grupos musculares e músculos isoladamente, conhecendo-se a ação
biomecânica do órgão avaliado.
Resistência muscular localizada (RML) - Por definição, a RML é a capacidade
de um segmento do corpo realizar e sustentar um movimento por um período longo
de tempo; de forma geral, refere-se a uma tolerância ao cansaço.
Alguns fatores interferem diretamente
em seu desempenho:
• força muscular;
• número de capilares em
funcionamento;
• reserva de energia no músculo;
• rápida recuperação energética;
• concentração de mioglobina muscular
e;
• capacidade psicológica de suportar
os esforços.
Resistência
Resistência
anaeróbica – é a capacidade de o
indivíduo sustentar o maior tempo
possível uma atividade física sem a
presença de oxigênio (condições anaeróbicas). Como na RML, alguns fatores influenciam
a resistência anaeróbica:
• reserva de ATP (Adenosina
Trifosfato) e CP (Creatina Fosfato) utilizadas nas vias energéticas anaeróbias
láticas;
• capacidade de resistência ao
trabalho anaeróbio;
• fadiga neuromuscular;
• rápida recuperação energética.
Para se medir a resistência anaeróbica
são utilizados testes de curta duração e intensidade alta, como o teste de 40
segundos de Matsudo.
• Resistência
aeróbica – é a capacidade de o indivíduo realizar um exercício com certa
intensidade e duração longa, utilizando energia proveniente do metabolismo
oxidativo, isto é, com a presença de oxigênio.
O fluxo sanguíneo periférico e a
capacidade respiratória da célula influenciam a resistência aeróbica. Os testes
para se medir a resistência aeróbica podem ser:
• direto – medindo o consumo de
oxigênio direto;
• indireto – o consumo de oxigênio é
calculado em função da frequência cardíaca, distância percorrida, da
resistência do ergômetro, entre outros. O Teste de Cooper, citado
anteriormente, é um exemplo de teste de resistência aeróbica.
Velocidade - É
a capacidade de o indivíduo, no menor tempo possível, realizar movimentos
rápidos e sucessivos com o mesmo padrão. Há dois tipos de velocidade:
• Velocidade de reação – capacidade de
resposta a um estímulo o mais rápido possível.
• Velocidade de deslocamento –
capacidade de deslocamento de um ponto a outro no menor tempo possível.
Exemplos: teste da régua e tiro dos 50 metros.
Potência -
Capacidade de o indivíduo realizar uma contração muscular máxima no menor tempo
possível. Fatores como força, velocidade, estrutura corporal e peso influenciam
na performance da potência. A aferição da potência geralmente é feita por meio
de um único movimento; contudo, existem testes que utilizam o número de
repetições que o indivíduo realiza em um tempo muito pequeno, alternando de 5 s
a 10 s. O teste de impulsão vertical e o salto longitudinal são exemplos de
testes realizados para se medir a potência.
Flexibilidade - É
o grau de amplitude do movimento em uma articulação. Como fatores que
influenciam na flexibilidade, podemos citar os músculos, os ligamentos,
tendões, superfície óssea e as partes moles das articulações. E ainda a idade,
gênero, composição corporal, temperatura ambiente e tolerância à dor. Ela pode
ser medida de três formas:
• medida angular – com o uso de
instrumentos específicos que fornecem os valores obtidos em graus;
• medida linear – medindo-se a
distância de um ponto do corpo a um ponto de referência com auxílio de uma
régua ou trenas específicas;
• medida admensional – por meio de
valores dados às observações feitas pelo avaliador e das amplitudes dos
movimentos feitos pelo avaliado.
Agilidade - É
a capacidade de o indivíduo realizar movimentos rápidos com mudança de direção
e sentido. Um teste bastante conhecido é o teste de shuttle run.
Equilíbrio - É
a habilidade que permite ao indivíduo manter o corpo em uma posição estática e
em uma postura eficiente, quando estiver em movimento. Entre os fatores que
influenciam o equilíbrio, estão:
• tônus muscular;
• percepção visual;
• sistema nervoso central;
• funcionamento das estruturas do
ouvido interno.
O teste do avião é uma forma de
avaliar o equilíbrio.
Coordenação - É
a capacidade de realização de tipos integrados de movimento, com padrão específico.
É influenciado pela agilidade, flexibilidade, equilíbrio e percepção
cinestésica (conhecimento pelo indivíduo da posição de seu corpo em
movimentação no espaço). Na prática esportiva, essa valência física é
caracterizada por coordenação olho/mão e coordenação olho/pé, sendo elementos importantes
de performance para alguns esportes, uma vez que influenciam em gestos de
precisão, como arremessos, lançamentos e chutes.
Bibliografia
BARBANTI, V. J. Treinamento físico:
bases científicas. 3.ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1996.
CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em
ciências do esporte. 7.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.
GOMES, A. C.; ARAÚJO FILHO, N. P. de. Cross
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LOPEZ DE LA NIETA, M. Educação física:
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MAREGA, M.; MALUF, J. A. (org.) et al.
Manual de atividades físicas para prevenção de doenças. Rio de Janeiro: Elsevier;
São Paulo:Hospital Albert Einstein, 2012.
MELLEROWICZ, H.; MELLER, W. Treinamento
físico: bases e princípios fisiológicos. 2.ed. São Paulo: EPU, 1987.
SABA, F. Mexa-se: atividade física,
saúde e bem-estar. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2008.
ZAKHAROV, A.; GOMES, A. C. Ciência do treinamento
desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1992.
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