EDUCAÇÃO
FÍSICA – PROFº Romário G. Franca
A HISTÓRIA DO HANDEBOL
Em
1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o "Torball",
alterando seu nome para "Handball" com as regras publicadas pela
Federação Alemã de Ginástica para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou o
jogo para a Áustria e Suíça, além da Alemanha. Em 1920, o Diretor da Escola de
Educação Física da Alemanha tornou o jogo desporto oficial.
A divulgação na Europa deste novo
desporto não foi difícil, visto que Karl Schelenz era professor na então famosa
Universidade de Berlim, onde seus alunos, principalmente os estrangeiros,
difundiram as regras então propostas para vários países.
Com as dificuldades do rigoroso
inverno europeu, o Handebol de Campo foi aos poucos sendo substituído pelo
"Torball" que passou a ser o "Handebol de 7", chamado de
"Handebol de Salão",
mostrando-se mais veloz e
atrativo. Em 1972, nos Jogos Olímpicos realizados em Munique-Alemanha, o
Handebol não mais utilizava o complemento "de salão".
O
Handebol no Brasil chegou após a I Grande Guerra Mundial, quando um grande
número de imigrantes alemães veio para o Brasil estabelecendo-se na região sul
por conta das semelhanças climáticas.
O Handebol é entre os esportes
coletivos, o mais fácil e o mais benéfico de todos. O mais fácil porque não
oferece qualquer dificuldade na execução dos seus movimentos e pela rapidez com
que é compreendido pelo iniciante, podendo ser jogado de improviso despertando
maior atenção entre os garotos, dada a facilidade de executar as mais variadas
formas, lances e jogadas. Efetivamente, é o Handebol o único esporte coletivo
onde intervém diversos tipos atléticos, ou seja: o corredor, o saltador e o
arremessador, englobando desta forma três qualidades físicas fundamentais: velocidade, habilidade e força.
A prática do Handebol pode ser
realizada tanto em campo, como em salão, sendo que em ginásio fechado vem
encontrando maior aceitação, dada a maior velocidade empregada e a constante
sensação de gol que se lhe oferece. As Equipes e as Regras:
•
Cada equipe é formada por 7 atletas em
quadra, sendo 1 goleiro obrigatório.
•
As substituições são ilimitadas.
•
Joga-se com as mãos e o único a poder tocar a
bola com qualquer parte do corpo é o goleiro dentro de sua área.
•
Nenhum outro jogador além do goleiro pode
pisar na área de 6 metros.
•
A cada gol deve ser dada a saída do centro da
quadra.
A BOLA
A
bola deve ser de couro ou material sintético, esférica e sua superfície não
pode ser brilhante nem escorregadia.
As medidas da bola
(circunferência e o peso), que serão usadas pelas diferentes categorias de
equipes são as seguintes:
- Tamanho 3 para homens e equipes
masculinas jovens (acima de 16 anos);
- Tamanho 2 da IHF para mulheres,
equipes femininas jovens (acima de 14 anos) e equipes masculinas jovens (entre
12 e 16 anos);
- Tamanho 1 da IHF para
equipes femininas jovens (entre 8 e 14 anos) e equipes masculinas jovens (entre
8 e 12 anos).
TIRO DE SAÍDA
O
jogo inicia com as duas equipes no seu meio campo.
A escolha da posse de
bola é por sorteio. No começo do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe
que venceu o sorteio e escolheu começar com a posse de bola. Os adversários,
então, tem o direito de escolher o lado da quadra.
Depois do intervalo as
equipes mudam de lado e inicia o jogo a equipe contrária que começou o jogo.
Após acontecer um gol, a
equipe que levou o gol reinicia o jogo com um tiro de saída.
TIRO LATERAL
Um tiro lateral é marcado quando a
bola tiver cruzado completamente a linha lateral, ou quando um jogador de
quadra da equipe defensora foi o último a tocar na bola antes que ela cruze a
linha de fundo de sua equipe.
O tiro lateral é
executado sem o apito do árbitro pelo adversário da equipe cujo jogador tocou
por último na bola antes que ela tenha cruzado a linha. O tiro lateral é
executado do ponto onde a bola cruzou a linha lateral ou, se ela cruzou a linha
de fundo, da intersecção entre a linha lateral e linha de fundo daquele lado.
O executante deve
permanecer com um pé sobre a linha lateral até que a bola tenha saído de sua
mão. Ao jogador não é permitido colocar a bola no solo e pegá-la de novo, ou
quicar a bola e agarrá-la novamente.
Enquanto o tiro lateral
está sendo executado, os adversários não podem estar a menos de 3 metros do
executante.
TIRO DE META
Um
tiro de meta é assinalado: quando o goleiro controlou a bola na área de gol; ou
quando a bola cruza a linha de fundo, depois de ter sido tocada por último pelo
goleiro ou pelo jogador da equipe adversária. O tiro de meta é executado pelo
goleiro, sem o apito do árbitro.
O goleiro não deve tocar a bola após
um tiro de meta, a menos que ela tenha tocado outro jogador.
TIRO LIVRE
Os
árbitros interrompem o jogo e o reiniciam com um tiro livre quando a equipe de
posse da bola comete uma violação e determinados tipos de faltas.
O tiro livre é normalmente executado
sem nenhum apito do árbitro, no local onde a violação ou infração tenha
ocorrido.
Quando um tiro livre está sendo
executado, os adversários devem manter uma distância de pelo menos 3 metros do
executante.
O jogador executante do tiro livre
deverá estar com a bola na mão, não devendo colocá-la no solo e pegá-la
novamente, ou quicá-la e agarrá-la de novo.
TIRO DE 7 METROS
O
tiro de 7 metros é marcado sempre após uma falta grave, uma conduta irregular
numa ocasião flagrante de gol, violação intencional da própria área da trave
numa tentativa de defesa e lançamento intencional ao próprio goleiro.
O tiro de 7 metros será executado
como um arremesso ao gol, dentro de 3 segundos após o apito do árbitro.
O jogador que está executando o tiro
de 7 metros não deve tocar ou cruzar a linha de 7 metros antes que a bola tenha
saído da sua mão.
Na execução, os companheiros do
executante devem permanecer fora da linha de tiro livre, até que a bola tenha
saído da mão do mesmo.
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