terça-feira, agosto 16, 2016

ATIVIDADE FISICA NO COMBATE A DOENÇAS

ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A DOENÇAS
A atividade física acompanha a espécie humana desde os tempos mais remotos. Há muitos milênios, a atividade física permitia ao homem realizar tarefas diárias como caça e pesca; possibilitava, ainda, que ela se defendesse ou fosse capaz de fugir. Numa sociedade sem carros, controles remotos, armas de fogo e fornos micro-ondas, o esforço físico e o trabalho muscular eram absolutamente essenciais para a continuidade da espécie.
Atualmente, com as novas tecnologias, somos capazes de passar dias, semanas e meses sem realizar grandes esforços físicos, sem que, para isso, seja necessário deixar de trabalhar, cozinhar ou estudar. Já não há relação da atividade física com deuses ou com a sobrevivência da espécie.
Em nenhum outro momento da história da humanidade a atividade física esteve tão relacionada com a saúde, sendo reconhecida e recomendada por profissionais da medicina, da motricidade, da psicologia, da fisioterapia, da educação física entre outros. Assim, é bem pouco contestável a ideia dos benefícios advindos da pratica regular de atividade física.
A questão que se coloca por ora é a seguinte: por que tão poucas pessoas praticam regularmente atividade física, mesmo conhecendo e reconhecendo os seus benefícios? A resposta pode estar nas aulas de educação física na escola, que deve dar oportunidades para todos os alunos obterem prazer e conhecimento, tal modo que todos tenham vontade de continuar a praticar atividade física.
BENEFICIOS DA ATIVIDADE FISICA PARA SAUDE GERAL
Os principais efeitos benéficos da atividade física e do exercício descritos na literatura estão relacionados a seguir:
Efeitos antropométrico e neuromuscular – diminuição da gordura corporal incrementos da massa muscular, incremento da força muscular, incrementos da densidade óssea, fortalecimento do tecido conetivo, incremento da flexibilidade.
Efeitos metabólicos – aumento do volume sistólico, diminuição da frequência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo, aumento da potência aeróbica (VO2 máx.)  de 10% para 30%, aumento da ventilação pulmonar, diminuição da pressão arterial, melhora perfil lipídico, melhora da sensibilidade à insulina.
Efeitos psicológicos – melhora do autoconceito, melhora da autoestima, melhora da imagem corporal, diminuição do estresse e da ansiedade, melhora da tensão muscular e da insônia, diminuição do consumo de medicamentos, melhora das funções cognitivas.
Com esses efeitos gerais doe exercício, tem-se mostrado benefício no controle no tratamento e na prevenção de doenças como o diabetes, hipertensão e na obesidade.
ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A DIABETES MELLITUS
Quando se fala em diabetes logo em seguida ouvimos a palavra insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pela regulagem da glicemia (nível de glicose no sangue).
Para que o corpo humano utilize a glicose como fonte de energia, é necessário que ela esteja presente na célula, e para que isso ocorra receptores de insulina devem “liberar a entrada” da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resultará em altos níveis de glicose no sangue, causando a diabetes.
Atividade Física e Diabetes: A prática constante da atividade física trata e previne o Diabetes e outras doenças degenerativas, melhorando o quadro físico do diabético. Independentemente do tipo de Diabetes apresentado, todo indivíduo portador deve realizar uma avaliação médica, física, postural e nutricional para que o Educador Físico possa elaborar um programa adequado e diferenciado de exercícios físicos com duração, intensidade e modalidade específica. Neste programa não podem faltar aquecimento e alongamentos, pois portadores de D.M. apresentam uma maior tendência de enrijecimento articular e de perda da sua flexibilidade normal.
ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A HIPERTENSÃO
A Hipertensão ou comumente chamada de “pressão alta” é caracterizada por níveis excessivamente altos de pressão arterial e está sendo considerado um dos principais problemas de doenças crônicas na atualidade, atingindo pessoas de diversas idades. Dentro desse contexto, estima-se que a hipertensão atinja 22% da população brasileira acima de vinte anos, sendo responsável por 80% dos casos de acidente cérebro vascular, 60 % dos casos de infarto agudo do miocárdio e 40% das aposentadorias precoces, além de significar um custo de 475 milhões de reais gastos com 1,1 milhões de internações por ano (ZAITUNE et. al, 2006).
O aumento da pressão arterial com a idade não representa um comportamento biológico normal. Prevenir esse aumento é a maneira mais eficiente de combater a hipertensão arterial. Mas como? Através de mudanças nos no estilo de vida, que incluam o controle do peso, da ingestão excessiva de álcool e sal, do hábito de fumar e da prática de atividade física.
    A hipertensão está ligada a alguns fatores como o aumento do peso corporal, o consumo de bebidas alcoólicas, o estresse e o sedentarismo. Na maioria dos casos a hipertensão se manifesta de maneira silenciosa, e quando não é tratada pode levar a complicações que atingem o sistema cardiovascular, renal e nervoso, ainda pode acarretar aumento do coração, podendo levar à insuficiência cardíaca; produzir a formação de pequenas ampolas (aneurismas) nos vasos cerebrais, aumentando o risco de acidente vascular cerebral; pode provocar o estreitamento dos vasos sanguíneos dos rins, levando em muitos casos a insuficiência renal; e provoca um “endurecimento” mais rápido das artérias do organismo, provocando muitas vezes ataques cardíacos ou lesões arteriais em outros órgãos do organismo.
    Nos indivíduos hipertensos, a pressão do sangue sobre as paredes vasculares encontrar-se aumentada. Esse fenômeno pode causar lesões nas paredes internas dos vasos.
ATIVIDADE FISICA NO COMBATE A OBESIDADE
A obesidade é considerada hoje em dia uma doença crônica, que provoca ou acelera o desenvolvimento de muitas doenças e pode causar a morte precoce, portanto deve ser tratada. Geralmente é definida como a condição de pesar 20% ou mais acima do seu peso ideal.
O tratamento básico da obesidade apóia-se na modificação do comportamento alimentar e na prática de atividades físicas.
Mas é sempre bom lembrar que os efeitos benéficos da atividade física acontecem somente para quem se exercita com certa regularidade. Por isto é importantíssimo realizar atividades físicas pelo menos cinco vezes na semana.
Sabendo-se do alto número de pessoas obesas numa sociedade, é imprescindível um maior estímulo para a prática de atividades físicas. Esta atividade deve então ser individualizada e respeitar as características físicas e clínicas de cada um, considerando suas individualidades.
O objetivo é eliminar peso. Os exercícios físicos associados à alimentação adequada devem tornar-se permanentes neste programa de redução de peso e estilo de vida saudável.
Como principais benefícios da prática da atividade física têm:
redução do apetite e diminuição do peso;
- queima de calorias;
- prevenção de doenças como a diabetes, hipertensão e colesterol;
- redução do estresse e da depressão;
- melhora da aparência e da auto-estima;
- melhora das funções cardíacas e pulmonares;
- manutenção da tonificação dos músculos.
Muitos conhecem pessoas que eliminaram peso por si próprio, mas o correto é procurar a ajuda de um nutricionista e de um profissional de educação física para orientação.
Se você é daqueles que não consegue freqüentar uma academia por causa do ambiente de "culto ao corpo", poderá iniciar sua atividade física, obviamente depois de passar por um médico e verificar que está tudo bem, adaptando-se:
- caminhe sempre que possível e ao ar livre;
- troque os elevadores pelas escadas;
- ande de bicicleta;
- dance em casa ou em clubes;
- exercite-se em casa com a ajuda de vídeos;
- patinar pelos parques e praças também vale.
Dicas importantes para não desistir:
- O ideal é que escolha sempre algo que goste e te dê prazer;
- Procure exercitar-se diariamente por pelo menos 30 minutos com intensidade
moderada;
- encontre amigos ou familiares para acompanhá-la (o) durante os exercícios;
- faça amizades e saiam para um simples passeio a pé;
- evite ter grandes expectativas e não estipule em quanto tempo pretende atingir seus objetivos, o importante é atingí-lo;
- não se compare com o desempenho de outra pessoa, cada um tem seu ritmo;

Lembre-se que atividades físicas devem durar por toda a vida. Não tente ser muito intenso e divirta-se ficando saudável.

quinta-feira, agosto 11, 2016

À PROCURA DO CORPO PERFEITO

À PROCURA DO CORPO PERFEITO
A sexualidade se desenvolve ao longo de toda a vida. Entretanto, como fenômeno biológico, tem o seu ponto forte na puberdade, quando começamos a conhecer nosso corpo e a perceber as transformações que sofremos nesse período. Ocorrem profundas alterações hormonais, promovendo mudanças físicas e psicológicas, e submeter-se a tudo isso pode não ser fácil. Algumas imagens que são transmitidas pela mídia, exibindo e, às vezes, impondo certos padrões de beleza, interferem nesse contexto, transformando atletas em modelos de perfeição física, o que frequentemente gera conflitos entre os adolescentes.
O esporte tem que ser visto como atividade relacionada à saúde, e não meramente como possibilidade de geração do “belo” e do "glamoroso". Se o atleta possui um corpo bonito, muitas vezes isso é determinado por herança genética e moldagem por meio de treinamentos rígidos.
O lado competitivo e glamoroso presente em algumas facetas da prática esportiva muitas vezes ofusca a visão de saúde e de bem-estar proporcionados pelo esporte.
Não se recomenda iniciar a prática de um esporte porque quem o pratica é forte, musculoso, bonito ou mais admirado por este ou aquele público. A escolha por qualquer modalidade esportiva deve estar ligada à satisfação pessoal e aos benefícios que a pratica esportiva pode proporcionar. Cabe à família e à escola fornecer ao indivíduo formação e informações seguras que lhe possibilitem distinguir e analisar criticamente os valores e padrões de beleza impostos pela mídia e construir a própria opinião relacionada ao assunto.
Distúrbios alimentares e esporte
Um dos fatores relacionados à boa saúde e à boa qualidade de vida é a alimentação. Ela tem que ser equilibrada e balanceada de forma que contenha os nutrientes necessários para o nosso organismo. Fatores psicológicos, socioculturais, biológicos e até familiares podem afetar o comportamento do indivíduo no tocante à alimentação, podendo desencadear distúrbios de naturezas diversas.
Ter uma alimentação correta significa fazer a ingestão de alimentos variados, evitando excessos ou carências dos nutrientes. Assim, ela deve conter fibras, vitaminas, sais minerais, deve ser rica em carboidratos e proteínas e não ter excesso de gorduras ou açúcares purificados. Em uma alimentação incorreta, há o desbalanceamento da ingestão desses nutrientes que são considerados essenciais. Ela acontece tanto no excesso como na carência desses nutrientes.
Quando associada à pratica esportiva, a alimentação deve ser equilibrada de acordo com os gastos energéticos do praticante, ou seja, a alimentação de um adolescente que pratica esportes três vezes na semana é diferente de um atleta de alto rendimento.
O metabolismo aumenta significativamente e o consumo de nutrientes deve suprir a demanda de energia necessária. Más informações sobre atividades esportivas veiculadas, por exemplo, por meio da mídia, propagandas e marketing de roupas e de aparelhos esportivos transmitem a imagem de modelos fisicamente perfeitos e muitas vezes essas imagens, exageradamente sugestivas, podem concorrer, mesmo de forma indireta, para a ocorrência de transtornos psicológicos e consequentes distúrbios alimentares.
Os distúrbios nem sempre estão relacionados somente à alimentação. Eles podem ser originados com a depressão, com a ansiedade ou com o abuso de substâncias químicas. Não havendo os devidos cuidados, os distúrbios alimentares causam problemas físicos graves e podem levar a óbito. Os distúrbios alimentares a seguir são os mais conhecidos.
• Anorexia – Caracteriza-se por uma insuficiente e rígida dieta alimentar, em que a pessoa tem obsessão pela magreza e medo de ganhar peso. Quem sofre de anorexia se recusa a manter o peso corporal que seria considerado ideal à idade e altura. Nem sempre ligada à imagem, a anorexia pode estar relacionada a fatores biológicos, como, por exemplo, alterações hormonais, disfunções de neurotransmissores cerebrais, disposição genética ou profissão.
• Bulimia – Distúrbio alimentar que se caracteriza pela impulsividade de ingerir grande quantidade de comida em um curto espaço de tempo e, logo após, fazer autoindução ao vômito, uso abusivo de laxantes, diuréticos ou prática exacerbada de exercícios físicos com intenção de não ganhar peso.
• Ortorexia – Distúrbio alimentar recente, em que o indivíduo se torna obsessivo nos padrões de sua alimentação. Diferentemente da bulimia e da anorexia, o indivíduo se alimenta, mas a obsessão pela dieta é extrema, focando nela os seus pensamentos.
• Vigorexia – É a ingestão de substâncias químicas destinadas ao aumento da massa muscular e uma desequilibrada ingestão proteica. O indivíduo, geralmente do sexo masculino, não se enxerga realmente como é, sempre se achando magro demais.

• Compulsividade (comer compulsivo) – Parecida com a bulimia em relação à impulsividade em comer muito, a pessoa não possui o comportamento compensatório e, mesmo com o desconforto gerado, não se utiliza de  vômitos, abuso excessivo de diuréticos, laxantes ou exercícios.

terça-feira, agosto 09, 2016

ALIMENTAÇÃO CORRETA

Alimentação correta
Para toda ação que realizamos, seja na prática de algum o esporte ou simplesmente para nos mantermos vivos, o corpo humano requer energia. A energia, como tudo na natureza não se perde, transforma-se. Para que isso possa acontecer de maneira eficiente, é necessária uma in
gestão equilibrada e correta de nutrientes.
Para entender o que é uma alimentação correta, analisaremos a fundo o conceito nutricional envolvido em todas as suas etapas. A alimentação nada mais é do que a ingestão de nutrientes. Os alimentos são uma rica fonte de calorias, vitaminas e minerais de grande importância para nossa manutenção diária.
Variar o cardápio se torna fácil, pois são grandes as possibilidades de fornecimento desses nutrientes pela natureza. Uma forma de balancear a ingestão de alimentos é utilizar a criatividade. A dieta, que é uma educação alimentar, deve ser racional e constante; e não deve ser influenciada pelo desejo e pela compulsão. Segundo os nutricionistas, para que uma pessoa ativa tenha uma alimentação saudável e balanceada, ela deve se alimentar de cinco a seis vezes ao dia, incluindo as três refeições principais: café da manhã, almoço e jantar, com todos os nutrientes disponíveis (carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água).
Pirâmide alimentar
Quando se realiza uma atividade física, o gasto energético sofre alterações e o metabolismo pode aumentar ou diminuir de acordo com o condicionamento físico. Quanto mais condicionado, maior o gasto energético e maior a probabilidade de queima de gordura, contribuindo para a manutenção do peso corporal. A energia que o alimento nos proporciona não é imediatamente transferida para o trabalho biológico dentro das células. As fontes de energia contida nos alimentos devem ser digeridas para que possam ser armazenadas e combinadas para a formação de substratos energéticos, e todo esse processo é conseguido por meio do metabolismo. Toda a alimentação é transformada pelo organismo em fonte de energia, e a parte que não é utilizada é armazenada. É ou eliminada. Na maioria das vezes, o armazenamento é feito em forma de gordura. O valor nutritivo de um alimento é mensurado por meio de calorias, que nada mais são que uma medida de energia. Todo alimento, para liberar energia, sofre combustão, e as calorias são a quantidade de calor liberado durante esse processo. Por exemplo, 1 grama de carboidrato libera 4 kcal, o mesmo valor liberado pelas proteínas, pois ambos possuem o mesmo teor calórico. As gorduras, no processo de combustão, liberam 9 kcal e, por isso, a ingestão delas tem de ser controlada. Portanto, a ingestão de alimentos gordurosos engorda duplamente em relação aos carboidratos e proteínas.

Na pirâmide alimentar os alimentos são organizados em grupos, que são: carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais e alimentos que contêm gorduras. Cada grupo de alimentos tem sua importância para o bom funcionamento do organismo. Os alimentos do grupo dos carboidratos estão na base da pirâmide. Eles nos dão energia para todas as atividades que desempenhamos. Acima deles, está o grupo das frutas, verduras e legumes. A maioria desses alimentos tem pouca gordura, é rica em fibras, vitaminas, minerais e é excelente para manter seu organismo em ótimo funcionamento. Acima do grupo das frutas, verduras e legumes, está o grupo das proteínas. Fazem parte desse grupo carnes, leite e derivados, que são importantes para o crescimento e a manutenção da massa muscular e para a reposição celular. E, por fim, no topo da pirâmide, estão os alimentos com maior teor de gordura e colesterol; por isso devem ser consumidos com moderação.