quinta-feira, novembro 05, 2015

NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Nutrição esportiva refere-se a toda alimentação necessária para um bom desempenho por parte do atleta. Consideram os alimento tudo o que contribui para o crescimento, para a atividade física e reparos no corpo. Todas as substâncias consumidas fornecem, ao organismo, energia e materiais suplementares, como minerais e vitaminas. Uma vez no organismo, o alimento ingerido é metabolizado; isto é, é quebrado em pequenas moléculas para serem armazenadas e, quando combinadas, formarem as estruturas celulares e substratos energéticos. Metabolismo é, portanto, a soma de todos os processos físicos e químicos envolvidos na construção dos tecidos do organismo e no fornecimento de energia. O metabolismo acontece em duas fases, que se processam ao mesmo tempo: o catabolismo (quebra dos macronutrientes) e o anabolismo (construção dos macronutrientes). Na fase do catabolismo, os carboidratos armazenados dentro das células são transformados em glicose, as proteínas são quebradas e m forma de aminoácidos e as gorduras em forma de ácidos graxos e glicerol. A ingestão dos alimentos deve ser realizada de aco
rdo com as necessidades metabólicas do organismo. Um consumo maior que essa necessidade pode causar a obesidade. A evolução no treinamento depende de uma alimentação equilibrada e que contenha proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e água.
Uma alimentação equilibrada é aquela que contém proteínas, carboidratos, lipídios, fibras, vitaminas e sais minerais em quantidades adequadas.
Quando uma pessoa não se alimenta adequadamente, a capacidade de rendimento em suas atividades é prejudicada. Além disso, a falta ou excesso dos nutrientes afeta o metabolismo do corpo. Quando a alimentação não fornece proteínas em quantidades suficientes ao organismo, por exemplo, a capacidade de sintetizar proteína muscular durante o treinamento é debilitada, e m razão da carência de aminoácidos essenciais. Isso faz com que o aumento de força e o rendimento não chegue ao esperado, mesmo com o treinamento ideal. Para que haja uma boa reconstrução dos músculos (anabolismo), durante a prática de atividade física, são necessárias quantidades suficientes de proteínas. Os carboidratos − compostos formados
por carbono e hidrogênio −, quando quebrados, liberam grande quantidade de energia; por isso, são fundamentais na manutenção do organismo durante esforços intensos e prolongados. Na falta dessa substância, o fornecimento energético fica comprometido, podendo levar à fadiga. N a ausência do carboidrato, durante o esforço físico, o organismo utiliza a gordura (presente em todas as células dos organismos animais e de alguns vegetais) como fonte energética. A falta de vitaminas pode retardar o metabolismo do organismo, diminuindo, dessa maneira, o rendimento e a disposição do atleta. O cálcio, o potássio, o sódio e o magnésio devem ser ingeridos em quantidades suficientes para que as concentrações iônicas nos tecidos e no sangue sejam adequadas. Com a falta ou diminuição de ferro no organismo, o corpo não consegue sintetizar hemoglobina em quantidades suficientes, fazendo com que ocorra uma redução na capacidade e resistência aeróbica. A hidratação, na prática esportiva, interfere diretamente no rendimento. Na ausência ou diminuição da ingestão de líquidos, o organismo não consegue eliminar quantidades suficientes de suor, causando distúrbios na termoregulação – conjunto de sistemas de regulação da temperatura corporal. Isso faz com que o corpo não consiga dissipar grandes quantidades de calor em atividades de longa duração. A consequência, nessas situações, é a elevação da temperatura interna do organismo, o que reduz a capacidade de resistência. Da mesma forma que a falta de nutrientes na alimentação prejudica a perforperformance, seu consumo em excesso também afeta o rendimento do atleta e do praticante de atividade física. Ao absorver quantidades excessivas de carboidratos e de gorduras, por exemplo, o organismo armazena esse excesso em forma de tecido adiposo. Isso resulta em perda de rendimento nos esforços de curta, média e longa duração. Assim, é necessário manter uma boa alimentação, regulada e equilibrada; isso vale tanto para esportistas de elite quanto para praticantes de atividades físicas na forma recreativa.




Suplementos na Atividade Física: Quando Usar?

Usar ou não suplementos esportivos é uma dúvida frequente de praticantes de várias modalidades esportivas. A suplementação, se feita de forma indiscriminada, pode fazer com que a quantidade diária de nutrientes seja superior à necessária, podendo prejudicar órgãos como fígado e rim. De forma geral, a necessidade de nutrientes de atletas só difere em quantidade da recomendação para sedentários. Muitas pessoas, utilizam suplementos para substituir refeições, conduta esta que deve ser abolida. A suplementação é indicada quando a ingestão de alimentos não conseguir alcançar as necessidades, ou mesmo se estas forem muito aumentadas, o que vai depender da frequência dos treinos e da atividade em questão.  Em algumas situações, o suplemento pode ser associado a um refeição para garantir o aumento de um nutriente específicos, para tornar a dieta mais viável dentro da rotina diária de cada atleta e/ou para melhor a absorção de determinado nutriente.

Nas lojas virtuais, prateleiras de farmácias e de lojas especializadas, não faltam opções de suplementos e marcas, cada um deles com uma função específica. Os classificados como ergogênicos podem promover aumento do desempenho físico e os repositores, como o próprio nome já diz, repõe os nutrientes perdidos durante a prática esportiva.

A polêmica creatina, aminoácido encontrado tanto nos alimentos como sintetizado organicamente, faz parte do grupo dos ergogênicos. Na célula muscular, a creatina em sua forma fosforilada, creatina-fosfato, constitui uma reserva de energia para a rápida regeneração do trifosfato de adenosina (ATP), em exercícios de alta intensidade e curta duração, como por exemplo, durante um sprint de 100m rasos ou em uma sequência de levantamento de peso em um treino de halterofilismo.

Para orientar o consumidor e garantir maior controle o Ministério da Saúde divide os suplementos em grupos. A seguir, uma síntese da função de cada um destes grupos e suas funções:

Energéticos: podem ser usados antes, durante ou após treinos e provas, dependendo das características do indivíduo e do esporte. Fornecem basicamente energia, vinda sobretudo de carboidratos, e são encontrados em pó ou gel.  São exemplos: maltodextrina, dextrose.
Protéicos: indicados para completar a ingestão protéica da dieta. O horário de consumo depende de uma série de fatores, mas muitas vezes são indicados para após o treino. Podem ser encontrados em pó, gel ou barra.  Fazem parte do grupo a Whey Protein, a Albumina, a Caseína e o Isolado Protéico de soja.
Compensadores: contém carboidratos, proteínas e lipídios, além de vitaminas e minerais. Encontrados em pó ou líquido. Indicados para desnutridos ou para atletas com necessidades aumentadas devido ao estado fisiológico, limitações na dieta ou tipo de exercício.
Repositores: São bebidas esportivas com o objetivo de repor água, eletrólitos e carboidratos de forma mais rápida, evitando a desidratação de uma atividade intensa/longa. Indicado para corredores, ciclistas.
Aminoácidos: fazem parte deste grupo os aminoácidos, indicados para aumento da massa muscular. Como exemplo temos os BCAAs, nome dado aos aminoácidos da cadeia ramificada, Leucina, Isoleucina e Valina. Os BCAAS, são indicados para recuperação muscular e para exercícios de longa duração.

No rol de produtos destinados ao atleta, temos ainda os compostos termogênicos. Estes contêm uma ou mais substâncias que aceleram o metabolismo como a cafeína ou o guaraná em pó. Podem contribuir para acelerar a queima de gordura.  Completam a lista de suplementos, os precursores de hormônios e os compostos de vitaminas, minerais e antioxidantes.

A suplementação deve sempre ser acompanhada por um profissional e associada a uma dieta já planejada para a modalidade esportiva em questão.

A Nutrício possui programas nutricionais específicos para quem pratica atividades esportivas. Trabalhamos também com o planejamento de refeições e criação de cardápios familiares (serviço de Personal Health disponível para todo o Brasil). Encontre o nutricionista mais próximo de você pesquisando em nossa Rede Credenciada de Nutricionistas.

Por: Mariana Braga Neves - Nutricionista do esporte

quarta-feira, outubro 28, 2015

TRAUMAS NO ESPORTE

TRAUMAS NO ESPORTE
Os traumas no esporte referem-se aos vários tipos de lesões que envolvem tanto atletas de elite quanto indivíduos que praticam esporte recreativo. Cada modalidade tem o potencial de desenvolver uma lesão típica. As lesões provocadas por esportes de contato são diferentes daquelas que se obtêm em esportes como natação e corrida, por exemplo. O corpo humano, mesmo sendo bem treinado, está sujeito a acidentes. Dentre os fatores que causam lesões, estão os individuais e biológicos (lesões intrínsecas), os fatores externos e do meio ambiente (lesões extrínsecas), que fogem ao controle humano, e o descuido com itens de segurança.
 Os fatores mais conhecidos que levam ao trauma e às lesões são:
• excesso de uso: geralmente acomete indivíduos que realizam exercícios com grandes repetições ou cargas, sem dar o devido tempo de descanso para que o corpo se recupere, gerando estresse na musculatura ou na articulação. As fraturas por estresse são um grande exemplo; quando em atividade, o osso tem uma reação à carga, aumentando sua rigidez e sua resistência;
• repouso insuficiente: quando o corpo não obtém tempo suficiente para promover as adaptações físicas e morfológicas necessárias após esforços físicos, está sujeito ao desenvolvimento de lesões;
• calçados inadequados: toda atividade física, seja ela esportiva de alto rendimento ou recreativa, causa sobrecargas em tendões, músculos e articulações. Os pés, na maioria dos esportes, são a base de sustentação do corpo; caso não estejam bem protegidos, podem desencadear sobrecargas ao restante do corpo. A tecnologia atual desenvolveu, para cada prática de esporte, um calçado específico. Assim, há tênis próprios para o futebol, o basquete, o voleibol e outras modalidades. Estar com o calçado adequado para a prática de qualquer esporte ajuda
a evitar lesões em articulações e tendões;  alimentação e hidratação inadequadas: se o corpo não tem os nutrientes necessários para uma boa recuperação, ele não consegue regenerar todas as células lesadas durante o esforço de prática esportiva. É necessário também adotar uma dieta equilibrada, com base nos três macronutrientes: carboidratos, proteínas e gorduras. A hidratação correta e balanceada dos sais minerais antes, durante e após a atividade faz com que o corpo reponha o que foi perdido pela transpiração (suor);
• equipamento e trajes inadequados: roupas leves, flexíveis e que não bloqueiem movimentos são importantes para que o corpo não sofra com a atividade. O uso de equipamentos de segurança para os esportes que deles necessitem evita lesões que possam acontecer por algum tipo de fator externo, como tombos ou pancadas;
• local de treinamentos: é necessário sempre treinar em local que proporcione segurança na prática, a não ser em esportes radicais, como o mountainbike, cujo local de prática é diferenciado; nesse caso, os equipamentos de segurança não podem faltar.
As lesões mais conhecidas no meio esportivo são:
ENTORSE (torção): ocorre nas articulações. É um movimento anormal nas articulações, com amplitude de movimento maior do que elas são capazes de suportar (ver imagem a seguir). Muito comum em joelhos e tornozelos devido a esportes que requerem deslocamentos rápidos de direções e saltos;

CONTUSÃO: é uma batida ou um trauma em qualquer região do corpo; pode haver o comprometimento das funções dos músculos ou dos tendões e inflamação local. A concussão é uma contusão no cérebro, provocada por um golpe forte na cabeça;
LUXAÇÃO: é um deslocamento anormal da extremidade de um osso, dentro da articulação. Nessa lesão, os ossos ficam fora de sua posição normal;  fratura: é a perda da continuidade do osso. As fraturas podem ter variados graus de gravidade, apresentando desvio ou não; em caso de desvio, podem ser expostas ou não.
TENDINITE: consiste na inflamação do tendão ocasionada por micro traumas repetidos, gerados por fadigas, esforços repetitivos, desequilíbrios musculares, entre outros fatores;
CONTRATURA: como reação a um esforço excessivo, o tendão ou o músculo fazem uma supercontração, levando, em alguns casos, à ruptura de fibras musculares;
ESTIRAMENTO: é o inverso da contratura; nele, o músculo sofre uma distensão: ele estica, alongando mais que o normal. Pode haver ruptura de ligamentos, de tendões e até do músculo;

BURSITE: uma bolsa com líquido viscoso antiatrito, conhecida como bursa, está presente nas articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. Existem muitas delas pelo corpo. Quando há uma sobrecarga nessas articulações, ocorre uma inflamação denominada bursite, o que leva o indivíduo a ter
limitação de movimentos na área afetada. As bursites mais comuns manifestam-se nos ombros, cotovelos e joelhos.

Para evitar lesões na prática esportiva, é preciso obedecer a certas regras. Algumas delas são:
• usar equipamentos de segurança e roupas adequadas a cada tipo de esporte;
• conhecer muito bem as regras do esporte que será praticado;
• realizar alongamentos antes e depois da prática de atividade física;

• manter o equilíbrio e o fortalecimento musculares.

SOCORROS DE URGÊNCIA

SOCORROS DE URGÊNCIA
O corpo de bombeiros define socorros de urgência ou primeiros socorros como as medidas inicialmente tomadas por alguém que esteja qualificado para prestar o socorro assim de manter os sinais vitais e evitar o agravamento de lesões já existentes em uma pessoa que seja fora do ambiente hospitalar.
Já segundo a Cruz Vermelha americana socorros de urgência são os cuidados imediatamente prestados a quem esteja selecionado ou subitamente adoecido quem presta os socorros de urgência precisa saber também encorajar aquele que recebe os socorros com palavras tranquilizadoras e motivadoras que demonstrem sua competência para socorrer.
Assim quem presta Socorro deve saber o que fazer e o que não fazer evitando os erros frequentemente cometidos por quem não está preparado para lidar com a situação de urgência a diferença entre a vida e a morte em casos mais extremos ou entre uma rápida recuperação ou um longo período de hospitalização e tratamento pode depender da qualidade dos conhecimentos sobre socorros de urgência daquele que presta esse atendimento. Quando estamos em uma atividade corporal, seja uma aula de educação física na escola ou seja uma atividade esportiva ou recreativa o risco de ocorrer uma lesão ou um acidente está sempre presente em tais situações precisamos saber como fazer para prestar Socorro a quem está lesionado acidentado ou subitamente se sente mal.  Pensamos em exemplos reais, ocorrências do cotidiano, das atividades corporais que certamente todos já presenciamos, alguém que tenha recebido uma bolada no rosto e cujo nariz ou boca esteja sangrando, alguém que esteja passando mal com febre, desmaio, em qualquer momento da vida podemos nos encontrar em uma situação na qual alguém precise receber atendimento médico.  Mesmo que esta situação ocorra em uma cidade com médicos e hospitais por perto quem estiver próximo da pessoa que se machucou ou que está se sentindo mal precisará às vezes prestar socorros e urgência.

Vale a pena ressaltar que após a aplicação dos procedimentos de primeiros socorros mesmo que a vítima a
presente uma aparente normalidade é recomendável seu encaminhamento para o atendimento médico para que se faça uma avaliação mais aprofundada do seu estado geral.

CONHECIMENTOS BÁSICOS DE PRIMEIROS SOCORROS

CONHECIMENTOS BÁSICOS DE PRIMEIROS SOCORROS
Conhecimento extremamente importante para qualquer indivíduo, seja qual for sua idade, os primeiros socorros são ações imediatas, dedicadas a oferecer ajuda ou assistência a uma vítima cuja vida ou saúde está em risco. Em casos extremos, esse procedimento de emergência visa estabilizar as funções vitais até a chegada de assistência médica especializada.
De acordo com o artigo 135 do Código Penal, configura omissão de socorro: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Acionar o socorro especializado, quando o indivíduo não tem treinamento específico ou não se sente confiante em ajudar, já descaracteriza omissão de socorro. É importante lembrar que procedimentos de primeiros socorros bem aplicados são decisivos para o tratamento sequente da pessoa vitimada. Os procedimentos são divididos em fases, que vão do primeiro contato com a vítima até a estabilização da situação, em casos de menor gravidade, ou a chegada de uma equipe especializada, em casos mais graves. Assim são denominadas as fases do socorro:
Avaliação do ambiente – No local onde aconteceu o acidente, observar se não há riscos à pessoa que prestará os primeiros socorros e que possam agravar a situação da vítima. É preciso garantir a segurança de todos em primeiro lugar.
SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO – Sempre solicitar o auxílio de atendimento especializado:
• Bombeiros (ligue 193);
• Samu (ligue 192);
• Polícia (ligue 190). Fornecer todas as informações possíveis, como causa do acidente, número de vítimas, gravidade e o que mais for solicitado pelo atendente. Essas informações auxiliam muito a equipe que chegará para fazer o atendimento especializado.
SINALIZAÇÃO – Caso o acidente ocorra em lugar aberto, no qual haja grande fluxo de pessoas ou veículos, sinalizar o local e isolálo na medida do possível. Cones, fitas zebradas, sinalizadores e cordas são alguns recursos que podem ser utilizados.
ATENDIMENTO – O melhor a fazer é manter a calma e tranquilizar a vítima até a chegada de atendimento. A observação de alguns pontos importantes (exames primário e secundário) contribui para uma melhor análise da gravidade do acidente. O exame primário é simples e pode ser realizado de forma rápida e sucinta, avaliando se a vítima está consciente, respirando, se apresenta pulso. O exame secundário é um pouco mais complexo e detalhado, geralmente realizado pela equipe de atendimento especializada. São avaliados os quatro sinais vitais: pulso, respiração, PA (pressão arterial) e temperatura. Também são verificados os três sinais diagnósticos: tamanho das pupilas, enchimento capilar (teste para aferir o nível de circulação sanguínea) e cor da pele. É realizado, ainda, um exame com as mãos, em que são apalpados pescoço, cabeça, tórax, abdômen, pelve, membros inferiores, membros superiores e dorso da vítima.
  
Os dez mandamentos do socorrista

01. Manter a calma.
02. Seguir a ordem de segurança ao prestar socorro:
• primeiro, o socorrista;
• depois, quem auxilia o socorrista;
• por último, a vítima.
03. Ligar para o atendimento especializado.
04. Antes de agir, verificar as condições de segurança do local.
05. Manter sempre o bom senso.
06. Manter o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando curiosos.
07. Distribuir tarefas, pois, assim, as pessoas podem ajudar, em vez de atrapalhar.
08. Não realizar manobras apressadas ou imprudentes.
 09. Em caso de mais de uma vítima, dar preferência àquelas que apresentam maior risco.

10. Não ser herói; prestar socorro é algo a ser feito de forma segura e consciente.

quarta-feira, outubro 21, 2015

SAÚDE X BELEZA: O QUE VOCÊ BUSCA?

SAÚDE X BELEZA: O QUE VOCÊ BUSCA?

Responda rápido: o que te motiva a emagrecer são as preocupações com a estética ou com sua saúde?
Embora ninguém discorde de que saúde é fundamental, a maior parte das pessoas preocupa-se mais com a beleza do que com o bem-estar de seu organismo. Esta é uma escolha que parece natural em um contexto onde a estética é vendida como item fundamental para o alcance da felicidade. Entretanto, enquanto a beleza garante uma satisfação etérea, o investimento na saúde é certeza de uma vida longa e de qualidade.
Os meios de comunicação divulgam, com frequência, histórias de pessoas que transformaram a aparência de maneira radical. Atualmente há programas de TV em que os participantes enfrentam todos os tipos de cirurgias plásticas com o objetivo de ostentar uma aparência totalmente diferente da que antes possuíam.
No campo do emagrecimento não é diferente: paga-se qualquer preço para perder os quilos desejados, ainda que este preço seja a própria saúde.
Em todas estas situações, uma característica é comum: o desejo de obter resultados sem fazer grande esforço. Poucos são aqueles que parecem estar dispostos a construir gradualmente a melhoria estética que desejam.

Entretanto, mudanças repentinas na aparência, nem sempre correspondem a mudanças na vida interior do indivíduo. Não é incomum perceber que algumas pessoas, mesmo após investirem em transformações radicais, continuam sentindo-se insatisfeitas, ansiosas ou entristecidas. Isto mostra que a mudança na aparência não é garantia de felicidade.

quinta-feira, maio 21, 2015

FUTPAR

O Futpar
Desenvolvimento
Solicitar que os participantes formem duplas, de mãos dadas, garantido que a dupla esteja “unida” . Em seguida, dividimos o grupo em duas equipes. Estabelecer regras para o jogo, respeitando as contribuições do grupo, enfatizando os cuidados para evitarmos acidentes. Inicie o jogo de futebol com uma bola e coloque outra durante o jogo, ou inicie com as duas bolas. Uma sugestão possível é combinar ao longo do jogo, quando uma equipe marcar um gol a dupla “artilheira” (a dupla que efetuou o gol) deverá mudar de equipe. Isso fará com que a competitividade entre as equipes diminua, pois no final todos podem se considerar vencedores, pois participaram dos dois times.

quarta-feira, maio 06, 2015

RUAS E AVENIDAS

RUAS E AVENIDAS
Objetivo: lateralidade, atenção, cooperação
Material: nenhum
Formação: Os alunos irão formar várias
fileiras (“avenidas”) com igual número de
participantes, os quais estarão de mãos dadas
à lateral. À frente das fileiras, fica um
aluno (gato) e atrás delas outro aluno (rato).
Desenvolvimento: O “gato” irá tentar
pegar o “rato”, contornando todas as fileiras.
Para impedir sua progressão, o “rato”
pode determinar, por gestos, palavras ou
palmas, que as “avenidas” se transformem
em “ruas”. Imediatamente, os alunos giram
para a esquerda ou direita (todos ao mesmo
tempo), dando as mãos para os companheiros
das outras fileiras, formando as “ruas”.

sábado, abril 25, 2015

Introduza o beisebol nas aulas de Educação Física

Introduza o beisebol nas aulas de Educação Física

Publicado por 
Objetivo(s) 
  • Desenvolver o conhecimento sobre o beisebol, uma modalidade esportiva pouco desenvolvida no contexto escolar brasileiro;
  • Ampliar o repertório esportivo e motor;
  • Conhecer alguns elementos que compõem essa modalidade, popular em outros países.
Conteúdo(s) 
Beisebol e jogos similares.

Ano(s) 
Tempo estimado 
18 aulas (cerca de um bimestre, com duas aulas de 50 minutos por semana)
Material necessário 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Para apresentar o beisebol aos alunos é necessário fazer um diagnóstico do que eles sabem a respeito. Pergunte: "Quem já ouviu falar sobre o beisebol? Onde vocês viram algo sobre isso? O que é o beisebol? Já assistiram a algum jogo? Como ele é jogado e quais são as regras?" Anote todas as respostas que eles derem no quadro. Em seguida, apresente o vídeo O beisebol nos jogos olímpicos, do site How Stuffs Works? para situá-los brevemente sobre o esporte. Pergunte se as informações que apareceram no vídeo têm similaridade com as que estão no quadro e se surgiram dados diferentes ou novos. Registre-os em cartazes ou sugira que as anotações sejam feitas individualmente e conservadas para que possam ser retomadas em etapas posteriores. Caso alguma informação levantada anteriormente esteja errada, problematize a questão, sem apontar o erro. Pergunte se tem algo que tirariam da lista de características do beisebol e por que. Deixe apenas a lista final, com as conclusões que devem permanecer.

2ª etapa 
Com base nos dados apontados, proponha uma pesquisa na sala de informática. Peça para que a turma forme grupos de no máximo seis pessoas, para investigar tópicos sobre o beisebol, definidos por você. Eles deverão apresentar o que investigaram para a turma. Os temas podem ser: regras principais, histórico, materiais, vestimentas usadas (e suas funções), países onde é mais praticado, curiosidades, beisebol no Brasil e função dos jogadores. Na ausência de internet, vá à biblioteca ou leve materiais selecionados previamente sobre o assunto e distribua para que o grupo pesquise. Depois da socialização das pesquisas, realize uma roda de conversa com os alunos para sistematizar as informações. Pergunte quais chamaram mais atenção. Coloque-se à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.
3ª etapa 
É hora de começar as vivências corporais. O beisebol é similar a alguns jogos populares no Brasil, como o taco. Por isso, para criar uma identificação dos alunos com o esporte, vale trabalha-lo antes, ressaltando as características que eles têm em comum.

Taco
Organize uma partida de taco, ressaltando as similaridades com o beisebol e as diferenças. As regras do jogo podem ser consultadas no site. Algumas adaptações podem ser feitas para trabalhar na escola, dependendo do espaço, do material ou do número de alunos que você tenha. Veja abaixo:

Aproximações: os materiais são similares (taco e bolinha), o número de equipes é o mesmo (uma de ataque e outra de defesa), há presença de bases no jogo (neste caso são duas bases. Já no beisebol são quatro), a rebatida é um dos elementos principais para pontuar, mas também pode eliminar o ataque.

Adaptações: Como o jogo geralmente é composto por 4 pessoas, pode-se colocar diversos grupos espalhados na quadra ou até fora dela, caso não haja espaço. Para ensinar o número de entradas (innings) do beisebol, o professor pode terminar o jogo quando a dupla realizar 9 pontos (em vez de 10, que é comum no taco).

Neste jogo, os alunos podem aprender diversas regras do beisebol como: número de innings, mostrar algumas funções dos jogadores, a importância de se chegar às bases, como pontuar no beisebol e diferentes tipos de estratégias de jogadas.
4ª etapa 
Realize o jogo de beisebol com todas as regras oficiais, materiais similares, quatro bases, números exatos de jogadores (9 jogadores em cada equipe) e apresente possibilidades de jogadas estratégicas como o home run. As regras desta modalidade podem ser consultadas nos seguintes sites:
5ª etapa 
Proponha algumas adaptações no jogo para adequar ao contexto escolar, como: diminuir do número de innings para dar tempo de todos jogarem em uma aula, número maior de jogadores para que todos possam vivenciar ao mesmo tempo, modificação do espaço etc. Pergunte para os alunos o que poderia ser modificado e teste as sugestões com eles em aula para ver se essas modificações trazem benefícios para o desenvolvimento do jogo e para a aprendizagem da turma.
6ª etapa 
Sugira aos alunos um festival de beisebol, onde todos participariam da criação e execução de todo o processo. Com base nas regras oficiais do beisebol e das atividades similares que os alunos conheceram anteriormente, eles irão pensar juntamente com o professor em regras adaptadas para o festival que ocorrerá com a turma dele. Pontos principais a serem pensados para a elaboração do festival:

- Regras adaptadas ou criação de novas regras;
- Número de jogadores (pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade);
- Número de innings (entradas) se é necessário alterar para que todos possam participar;
- Rodízio de jogadores para que todos passem por todas as funções (verificar se é necessário no ataque e na defesa ou só em um);
- Número de árbitros que os alunos acham necessário;
- Definir quem marcará o placar e as súmulas dos jogos?
- Definir se terão mais de duas equipes e como será feita a tabela se houver mais de duas equipes?
- Pedir para os alunos darem um nome a sua equipe criando uma identidade para cada grupo.
- Definir a premiação e verificar como pode ser feita ou comprada.
- Definir todo o material que será necessário no dia (súmulas, cartazes com as tabelas de jogos, giz para fazer a base ou cone para sinalizar a mesma (ou outro material elaborado pela turma para servir de base), placar (ex: placar feito de cartolina), uniformes (pode ser colete da escola ou algum uniforme elaborado pelos alunos.

Depois de definir todos esses pontos com os alunos e fazer o material citado acima, lembre-os de que o festival é um evento que tem como objetivo compartilhar conhecimentos; confraternizar com os colegas; vivenciar a modalidade aprendida por todos e não só por alguns; verificar realmente o que o aluno aprendeu sobre o beisebol (pois os alunos participaram de todo o processo de construção e aplicação da atividade); respeitar as diferenças jogando com todos e com os outros; e que apesar de ter competição, todos serão premiados no final.

No dia do festival, os alunos já terão de saber todas as suas funções, onde colocar e o que fazer com cada material e organizar toda a estrutura do festival. Oriente-os durante o evento, mediando todas as ações que ocorrerem e esclarecendo as dúvidas. Não se esqueça de colocar os alunos também pra registrar o evento, seja por foto ou filmagem, assim esse material poderá ser utilizado para socializar o aprendizado na comunidade escolar (ex.: fazer cartazes ou murais com fotos na escola para divulgar como foi esse trabalho para todos; se a escola tiver um blog, postar as fotos e os vídeos do evento nele).
Avaliação 
Proponha que os alunos se auto avaliem individualmente, refletindo sobre todo o processo de aprendizagem do beisebol, os jogos vivenciados, a criação e a execução do festival pela turma. Separe a auto avaliação em 4 partes: 1) Aproximação do tema e processo de criação dos jogos; 2) Apresentação dos jogos e participação da turma no processo; 3) Vivências dos jogos parecidos com o beisebol e com as regras oficiais; 4) Criação e Aplicação do Festival. Em cada tópico os alunos devem considerar o que aprenderam, o que foi mais ou menos interessante, o que de fato aprendeu, quais momentos mais gostou, como foi participar deste processo e o que ele mudaria para melhorar está forma de trabalhar com o beisebol?
Flexibilização 
Para alunos com deficiência física (nos membros inferiores) 
Se você tem alunos cadeirantes, mas com domínio dos movimentos nos membros superiores, explore o que eles conseguem fazer: os lançamentos e até mesmo as rebatidas do jogo de taco são movimentos possíveis. Para evitar que este aluno fique em desvantagem com relação aos colegas que estão correndo, uma sugestão é propor que nos lançamentos e rebatidas todos estejam sentados em cadeiras. O importante é incluir o aluno em todas as etapas da sequência, atribuindo a ele responsabilidades. A intervenção do educador, neste caso, serve para mostrar à turma que nem todos são capazes de fazer as mesmas coisas do mesmo modo - e que este não é um motivo para "excluir" alguém do grupo. Por isso, proponha o diálogo com a classe e peça ajuda dos colegas para que cheguem a uma solução para incluir o aluno com deficiência física, sem que ele seja o "café com leite" das partidas.
Deficiências 
Física

Circuitos para reflexão sobre o corpo e os movimentos

Circuitos para reflexão sobre o corpo e os movimentos

Publicado por 
Objetivo(s) 
- Analisar e refletir sobre o corpo e os movimentos
- Conhecer limites e possibilidades de movimentação do corpo.
- Aprender a controlar gradualmente o movimento do corpo.
- Ampliar o repertório motor.
Conteúdo(s) 
- Reconhecimento dos limites do corpo.
- Exploração das possibilidades de movimento do corpo.
Ano(s) 
Tempo estimado 
Oito a dez aulas.
Material necessário 
Colchonetes, cordas, bambolês e cones.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Sente com os alunos em uma roda e converse sobre as possibilidades de movimentação do nosso corpo. Pergunte quais movimentos eles costumam realizar no dia a dia quando acordam (como o espreguiçar), ao escovar os dentes, ao caminhar até a escola ou quando brincam com os colegas. Sugira que as crianças se levantem, experimentem esses movimentos e falem quais as partes do corpo são acionadas para a realização de cada um deles. Com a turma espalhada pela quadra ou pelo local em que ocorre a aula, dê comandos para que realizem os movimentos discutidos, como se espreguiçar, caminhar, saltar, entre outros. Também estimule os alunos a criar movimentos novos a partir dos que foram experimentados.
2ª etapa 
Pergunte como os animais se deslocam. Ouça os exemplos das crianças e questione como esses movimentos podem ser imitados. Com a turma espalhada pela quadra ou pelo local em que ocorre a aula, solicite que realizem os movimentos de diferentes animais. Diga para se posicionarem como se estivessem dentro de um ovo, tal e qual um pintinho antes de nascer. Em seguida, estimule-os a imitar desde o nascimento do pintinho até sua transformação em galo ou galinha. Agora, pergunte aos alunos sobre como dormem, comem, correm ou se espreguiçam os animais que conhecem. Comece pelos animais domésticos (cachorros, gatos etc.) e, depois, fale dos animais de fazendas (porco, vaca, ovelha, pato etc.), sempre pedindo para a criançada imitá-los. Vale também imitar animais que seriam vistos em um safári na África, por exemplo, caso de leões ferozes e girafas enormes, ou, então, aqueles que habitam a floresta Amazônica, como macacos saltitantes e jacarés de bocas enormes ao espreguiçar ao nascer do sol.
3ª etapa 
Para explorar e desenvolver ainda mais as habilidades motoras da meninada, monte um circuito de atividades com materiais simples. Organize as estações de modo que os alunos possam vivenciar diversos movimentos a partir de diferentes desafios: equilibrar-se sobre uma corda (ou sobre uma linha desenhada com giz), subir em um banco de madeira e saltar (ou saltar por cima de colegas deitados no chão), desviar de cones (ou de garrafas plásticas com água) dispostos em linha reta, saltar dentro de bambolês (ou dentro de círculos desenhados com giz) e rolar sobre colchonetes (ou sobre grama ou outro piso macio). Primeiramente, deixe que os alunos percorram o circuito utilizando os movimentos que quiserem. Depois, indique quais movimentos são os pretendidos nessas atividades. Em seguida, faça com as crianças a associação dos movimentos vivenciados no circuito aos utilizados cotidianamente pelos alunos. Não esqueça de permitir que os alunos proponham variações, como equilibrar-se sobre a corda andando de costas, saltar dentro dos bambolês com apenas um dos pés ou transpor o banco sem tocá-lo. Por fim, peça que realizem o circuito também com os olhos vendados para estimular o desenvolvimento da percepção por meio de outros sentidos (que não seja a visão), de modo a desenvolver mais a sensibilização corporal. Por fim, proporcione momentos de socialização das experiências.
4ª etapa 
Agora será a vez de as crianças sugerirem as atividades e os movimentos em um novo circuito de habilidades. Separe os alunos em grupos para que cada um crie um circuito diferente a ser vivenciado pelos colegas. Após a vivência dos circuitos, compare os movimentos e os desafios propostos por cada grupo, discuta sobre as diferenças entre eles e de onde surgiu a ideia para aqueles movimentos. Proponha também que a criançada construa, com base nas ideias anteriores dos grupos, um único circuito para que todos o experimentem. Apresente os materiais disponíveis e ressalte que a ideia é variar ainda mais os tipos de saltos, rolamentos e deslocamentos. Acompanhe um pouco da criação do novo circuito e assista a uma execução completa dele. Finalize com uma conversa e a produção de um quadro com legendas para registrar os movimentos vivenciados durante as aulas, tanto os sugeridos pelo professor como os criados pelos alunos, de modo que possam comparar o que sabiam e o que aprenderam.
Avaliação 
É importante observar se os objetivos propostos para estas aulas foram gradativamente compreendidos e atingidos pela turma. Tenha atenção especial nos momentos de socialização das experiências motoras e, por fim, no momento da realização do registro coletivo das atividades, pois pode ser necessário reajustar as propostas para se adequar às especificidades da turma ou planejar atividades futuras.
Flexibilização 
Na roda, faça com que todos se sentem em cadeiras, para que fiquem na mesma altura do colega que está na cadeira de rodas. Peça que o aluno com deficiência física fale sobre os movimentos que consegue fazer e conte como adapta os movimentos que não consegue realizar. Durante a 3ª etapa, o aluno precisará da sua ajuda para rolar no chão e da ajuda dos colegas, que podem guiar a cadeira do aluno pelo circuito de cones. Este aluno também pode ser desafiado a empurrar a própria cadeira dentro de um limite proposto com cordas colocadas paralelamente. Também é recomendável propor atividades que possam ser cumpridas com o aluno no chão, em colchonetes, que estimulem os movimentos possíveis para a criança com deficiência nos membros inferiores. A montagem dos circuitos em grupo pode ser uma boa chance para que os colegas experimentem alguns movimentos que são comuns para a criança com deficiência. Sempre estimule novos desafios e as potencialidades do seu aluno, inserindo-o no grupo.
Deficiências 
Física