quinta-feira, março 31, 2016

MOVIMENTOS VOLUNTARIOS E INVOLUNTARIOS

O movimento sempre fez parte da vida do ser humano, na pré-história, para sobreviver, procurando melhores ambientes de moradia, em busca de alimentos pela caça ou pesca. Com o passar do tempo vamos aprendendo e aprimorando as habilidades motoras para se manter vivo.
Podemos até falar numa evolução dos movimentos, observando os que são mais simples, até os mais complexos.
O sistema nervoso dirige e coordena nossos movimentos. Recebe estímulos do ambiente que nos rodeia e de todos os nossos órgãos internos. Interpreta esses estímulos e elabora respostas, que são transmitidas a músculos ou glândulas.
  
Os movimentos podem ser classificados em voluntários e involuntários. Os movimentos involuntários são aqueles que realizamos independente da nossa vontade. Por exemplo: espirrar, piscar, respirar, bocejar, etc.

Um outo exemplo de movimento involuntário e o ato reflexo. Se dá numa contração muscular involuntária, rápida, provocada por um estimulo externo, que visa a uma proteção ou adaptação do corpo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do estimulo periférico, ou seja, antes de ele comandar uma resposta. Este estimulo chega até a medula espinhal e retorna com a resposta para a realização do movimento. Por exemplo quando encostamos em algo quente rapidamente desencostamos.
Temos o habito também de chamar de ato reflexo toda ação em que agimos rapidamente, por exemplo, quando pegamos um copo que está caindo, ou quando um goleiro faz uma defesa ágil no futebol. Esses movimentos são na verdade movimentos voluntários, ou seja “pensamos” para realiza-los
Os movimentos voluntários são aqueles que realizamos de acordo com nossa vontade. São esses movimentos que estudamos nas aulas de Educação Física.
Para realizarmos os movimentos, são fundamentais algumas estruturas do nosso corpo. Tomando como exemplo uma bola que e lançada em nossa direção, necessitamos:
·         Dos olhos para enxerga-la:
·         Do cérebro, que informará o que faremos em ralação à bola.
·     Dos ossos, articulações e músculos, que se movimentarão de acordo com o que iremos fazer.

Num gesto, num sorriso, num deslocamento, num salto, os movimentos são o meio pelo qual interagimos com o ambiente. Essa ideia pode parecer simples, irrelevante, mas pense na sua vida sem a possibilidade de se movimentar. 

segunda-feira, março 28, 2016

MEDIDAS E AVALIAÇÕES NO ESPORTE


MEDIDAS E AVALIAÇÕES NO ESPORTE


O emprego das medidas e avaliações tem grande importância no meio esportivo. Tanto para atletas de excelente desempenho como para indivíduos que apenas querem se exercitar, esse conjunto de técnicas ajuda a avaliar o condicionamento para elaborar um plano de trabalho com o objetivo de atingir um nível de alto rendimento ou simplesmente melhorar a aptidão física.
Aptidão física é a capacidade que um indivíduo tem de realizar as tarefas do dia a dia com o mínimo de esforço e desconforto. Por meio da avaliação física, verificamos não apenas as limitações do indivíduo, mas também seu potencial.
A avaliação física compreende:
os dados antropométricos – estatura, peso corporal e circunferências;
exame da composição corporal – relacionado às quantidades relativas de gordura corporal e massa corporal magra (ossos, músculos, pele, líquidos e outros tipos de tecidos não gordurosos);
teste de flexibilidade – capacidade de movimentar as articulações em grande amplitude;
teste da capacidade de força de resistência – capacidade de o músculo manter um nível de força em repetidas contrações por um período de tempo;
teste de aptidão aeróbica – capacidade de os sistemas circulatório e respiratório realizarem tarefas envolvendo grandes grupos musculares por períodos prolongados de tempo.

Algumas definições sobre o tema ajudam a entender o que diferencia um simples teste de uma avaliação.
Teste – trabalho específico, utilizado para “medir” um conhecimento ou habilidade de uma pessoa. Um exemplo bastante conhecido na Educação Física é o teste de Cooper.
Medida – técnica que ilustra, por meio de análises objetivas e precisas, dados quantitativos, as qualidades que se deseja medir.
Avaliação – processo que, ao considerar as medidas, pode mostrar e comparar critérios.
Análise – por meio da análise, consegue-se visualizar o trabalho desenvolvido; isso permite que se criem condições de entendimento do grupo e que se consiga situar um indivíduo dentro desse grupo.
Para as pessoas que querem somente acompanhar seu desempenho na vida diária e no esporte recreativo, a avaliação física simples já é suficiente, pois ela revela a porcentagem de gordura corporal, força, flexibilidade, resistência e capacidade cardiorrespiratória do indivíduo. Tais dados já são suficientes para que se possa ter o acompanhamento de um profissional de Educação Física para seu desenvolvimento.
No caso dos atletas de alto rendimento, os testes aplicados vão muito além de uma simples avaliação física. Muitos clubes aplicam testes avançados ou mais complexos, com o uso de aparelhos específicos, a fim de conseguirem dados importantes para a manutenção das capacidades físicas dos atletas, como força, potência, velocidade, resistência muscular localizada e agilidade.

TESTES DE APTIDÃO
Para os atletas considerados de elite, as capacidades motoras são avaliadas constantemente, buscando-se um melhor desempenho de suas funções. Quanto maior o grau de conhecimento, mais específico e mais próximo da alta performance fica o treinamento.
O desenvolvimento das capacidades motoras ajuda na realização de movimentos em maior quantidade, enquanto as habilidades motoras atuam na qualidade de execução dos movimentos. Todo esporte requer uma ou mais habilidades motoras. Trata-se de uma qualidade que desenvolvemos e aprendemos na prática, por meio de repetições e correções. O desenvolvimento das capacidades motoras contribui para o aprimoramento das habilidades e vice-versa. Por exemplo: no salto com vara, o atleta tem uma habilidade de torção do corpo que só se adquire com flexibilidade, força e velocidade suficientes para chegar o mais alto possível durante o salto. Os exercícios empregados para se aprimorar as habilidades motoras também contribuem para a melhora das capacidades motoras.

As habilidades motoras são medidas por meio de baterias de testes, de acordo com o objetivo pretendido. As valências físicas empregadas nos testes são: força, resistência muscular localizada, velocidade, potência, flexibilidade, agilidade, equilíbrio e coordenação.

Força - Considerada uma das valências físicas mais importantes para a realização de qualquer tipo de movimento, ela é indispensável, seja para elevar uma simples caneta, seja para levantar 150 kg. Pela definição, força é a capacidade de usar energia mecânica, produzindo contrações, que levam o segmento ou o corpo a, vencendo resistências, superar oposições criadas pela ação das leis que regem o Universo. Mais adiante serão abordados, em detalhe, os diversos tipos de força. Para se medir a força são usados testes dinamométricos, que podem medir grandes ou pequenos grupos musculares e músculos isoladamente, conhecendo-se a ação biomecânica do órgão avaliado.

Resistência muscular localizada (RML) - Por definição, a RML é a capacidade de um segmento do corpo realizar e sustentar um movimento por um período longo de tempo; de forma geral, refere-se a uma tolerância ao cansaço.
Alguns fatores interferem diretamente em seu desempenho:
• força muscular;
• número de capilares em funcionamento;
• reserva de energia no músculo;
• rápida recuperação energética;
• concentração de mioglobina muscular e;
• capacidade psicológica de suportar os esforços.

Resistência
Resistência anaeróbica – é a capacidade de o indivíduo sustentar o maior tempo
possível uma atividade física sem a presença de oxigênio (condições anaeróbicas). Como na RML, alguns fatores influenciam a resistência anaeróbica:
• reserva de ATP (Adenosina Trifosfato) e CP (Creatina Fosfato) utilizadas nas vias energéticas anaeróbias láticas;
• capacidade de resistência ao trabalho anaeróbio;
• fadiga neuromuscular;
• rápida recuperação energética.
Para se medir a resistência anaeróbica são utilizados testes de curta duração e intensidade alta, como o teste de 40 segundos de Matsudo.
Resistência aeróbica – é a capacidade de o indivíduo realizar um exercício com certa intensidade e duração longa, utilizando energia proveniente do metabolismo oxidativo, isto é, com a presença de oxigênio.
O fluxo sanguíneo periférico e a capacidade respiratória da célula influenciam a resistência aeróbica. Os testes para se medir a resistência aeróbica podem ser:
• direto – medindo o consumo de oxigênio direto;
• indireto – o consumo de oxigênio é calculado em função da frequência cardíaca, distância percorrida, da resistência do ergômetro, entre outros. O Teste de Cooper, citado anteriormente, é um exemplo de teste de resistência aeróbica.



Velocidade - É a capacidade de o indivíduo, no menor tempo possível, realizar movimentos rápidos e sucessivos com o mesmo padrão. Há dois tipos de velocidade:
• Velocidade de reação – capacidade de resposta a um estímulo o mais rápido possível.
• Velocidade de deslocamento – capacidade de deslocamento de um ponto a outro no menor tempo possível. Exemplos: teste da régua e tiro dos 50 metros.

Potência - Capacidade de o indivíduo realizar uma contração muscular máxima no menor tempo possível. Fatores como força, velocidade, estrutura corporal e peso influenciam na performance da potência. A aferição da potência geralmente é feita por meio de um único movimento; contudo, existem testes que utilizam o número de repetições que o indivíduo realiza em um tempo muito pequeno, alternando de 5 s a 10 s. O teste de impulsão vertical e o salto longitudinal são exemplos de testes realizados para se medir a potência.

Flexibilidade - É o grau de amplitude do movimento em uma articulação. Como fatores que influenciam na flexibilidade, podemos citar os músculos, os ligamentos, tendões, superfície óssea e as partes moles das articulações. E ainda a idade, gênero, composição corporal, temperatura ambiente e tolerância à dor. Ela pode ser medida de três formas:
• medida angular – com o uso de instrumentos específicos que fornecem os valores obtidos em graus;
• medida linear – medindo-se a distância de um ponto do corpo a um ponto de referência com auxílio de uma régua ou trenas específicas;
• medida admensional – por meio de valores dados às observações feitas pelo avaliador e das amplitudes dos movimentos feitos pelo avaliado.

Agilidade - É a capacidade de o indivíduo realizar movimentos rápidos com mudança de direção e sentido. Um teste bastante conhecido é o teste de shuttle run.

Equilíbrio - É a habilidade que permite ao indivíduo manter o corpo em uma posição estática e em uma postura eficiente, quando estiver em movimento. Entre os fatores que influenciam o equilíbrio, estão:
• tônus muscular;
• percepção visual;
• sistema nervoso central;
• funcionamento das estruturas do ouvido interno.
O teste do avião é uma forma de avaliar o equilíbrio.

Coordenação - É a capacidade de realização de tipos integrados de movimento, com padrão específico. É influenciado pela agilidade, flexibilidade, equilíbrio e percepção cinestésica (conhecimento pelo indivíduo da posição de seu corpo em movimentação no espaço). Na prática esportiva, essa valência física é caracterizada por coordenação olho/mão e coordenação olho/pé, sendo elementos importantes de performance para alguns esportes, uma vez que influenciam em gestos de precisão, como arremessos, lançamentos e chutes.

Bibliografia
BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3.ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1996.

CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em ciências do esporte. 7.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.

GOMES, A. C.; ARAÚJO FILHO, N. P. de. Cross training: uma abordagem metodológica. 2.ed. Londrina: APEF, 1995.

LOPEZ DE LA NIETA, M. Educação física: metodologia global e participativa. Tradução de Adriana Friedman. Petrópolis: Vozes, 2012.

MAREGA, M.; MALUF, J. A. (org.) et al. Manual de atividades físicas para prevenção de doenças. Rio de Janeiro: Elsevier; São Paulo:Hospital Albert Einstein, 2012.

MELLEROWICZ, H.; MELLER, W. Treinamento físico: bases e princípios fisiológicos. 2.ed. São Paulo: EPU, 1987.

SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2008.


ZAKHAROV, A.; GOMES, A. C. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1992.

domingo, março 20, 2016

COMO JOGAR FRISBEE ULTIMATE


OLA PESSOAL!! 
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DA UMA OLHADA LA GALERA E APROVEITEM PARA PREPARAR E APLICAR UMA BOA AULA.
ATE MAIS!!

sábado, março 19, 2016


História e Regras do Corfebol


 Um passeio rápido pela origem deste esporte
O Corfebol, do holandês (Korfball – Korf = cesta, em português), tem suas origens, obviamente, na Holanda. O nome do inventor deste esporte é Nico Broekhuyessen (foto acima), que em 1902, inspirado num jogo sueco chamado Ringball, decidiu criar um esporte que fosse praticado por ambos os sexos, não fosse muito agressivo e que proporcionasse um jogo atraente para os jovens da Associação de Educação Física de Amsterdã, na Holanda.
O esporte logo teve uma boa aceitação e, em 1903, a modalidade se expandiu após a sua apresentação.
Este crescimento foi tanto que em 1920, nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, na Bélgica, o esporte entrou como modalidade de demonstração. Após esta exibição, a Bélgica logo adotou o esporte e em 1921 criou uma Associação Nacional. Em 1928, o corfebol foi novamente um esporte de demonstração nos Jogos Olímpicos de Amsterdã, na Holanda.
Em 1933, o Corfebol deu um novo impulso com a criação da Federação Internacional de Corfebol (IKF) e após a Segunda Guerra Mundial, o esporte começava a ser divulgado nos países europeus como Grã-Bretanha, Dinamarca, Alemanha, Espanha. Outros países fora da Europa também conheceram o esporte como os Estados Unidos e a Austrália.


Atualmente, 56 países são filiados na Federação Internacional de Corfebol (IKF) e o esporte é reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). As maiores potências mundiais neste esporte são a Holanda e a Bélgica e o corfebol é uma das poucas modalidades no mundo em que só é pratica com equipes mistas (homens e mulheres).
O esporte possui campeonatos nacionais na Europa e também campeonatos mundiais que acontecem de dois em dois anos.
O corfebol no Brasil
Na década de 1980, trazido após uma viagem à Holanda por um grupo de estudantes brasileiros, o corfebol entrava no país. Era considerado um esporte recreativo já que homens e mulheres podiam participar juntos. Contudo, o projeto de expansão do jogo não seguiu adiante por falta de apoio e patrocínio.
Quase 20 anos mais tarde, em 1998, o esporte foi fundado oficialmente pelo professor de Educação Física, Marcelo Soares, que introduziu o esporte no Rio de Janeiro, na Comunidade Fernão Pilares Cardin.
Em 1999, Marcelo Soares (foto acima) contatou a Federação Internacional de Corfebol (IKF) a fim de tornar o esporte oficial no país. Depois de 4 anos realizando partidas de corfebol em universidades do Rio de Janeiro e ajudando a divulgar o esporte, a Federação Internacional concedeu o título de representante oficial da modalidade no Brasil, autorizando em uma carta Marcelo Soares a trabalhar e divulgar a modalidade em todo o continente sul-americano.

Além de tudo isso, o Brasil deu seu grande passo neste esporte ao ser reconhecido como o 41º país praticante do corfebol em um congresso realizado em Amsterdã, na Holanda.

Nas Américas, os únicos países que praticam este esporte são o Brasil e os Estados Unidos do qual sempre disputam a única vaga para o mundial de corfebol.

Atualmente, o Brasil tem o corfebol bastante divulgado no estado do Rio de Janeiro e a maneira que o professor Marcelo Soares encontrou de divulgar o esporte para o resto do Brasil, foi com a realização de cursos para professores de educação física de todo o país.
Corfebol: o jogo

O corfebol é uma modalidade esportiva em que homens e mulheres formam uma equipe, o que torna o esporte um dos poucos no mundo com estas características. O jogo lembra uma mistura do handebol com o basquete.

O Corfebol é realizado em um retângulo de 40 metros de comprimento por 20 metros de largura (foto acima) dividida em duas metades (zonas), dois postes de corfebol com altura de 3,5 metros, duas cestas, uma bola e dois times com 8 jogadores para cada lado, sendo 4 homens e 4 mulheres cada equipe.
                                                        
O jogo em si é bem simples. No corfebol você marca pontos quando acerta a bola na cesta do time adversário. A cada duas cestas os times trocam de zonas. Os defensores viram atacantes e os atacantes viram defensores. Na metade do tempo de jogo (dois tempos de 30 minutos) os times trocam de lado da quadra.

Não é permitido correr com a bola ou driblar, o deslocamento é realizado sem posse de bola. O jogador, ao receber a bola deve parar e passá-la ao seu companheiro de time. O jogo em equipe no corfebol é fundamental, pois o individualismo é colocado de lado nesse esporte.

Por ser um esporte misto, homens e mulheres jogam lado a lado. No que se refere à tática de jogo, ambos têm a mesma função, ou seja, de atacar e defender e, com isso, a marcação durante o jogo é a de homem marcar homem e mulher marcar mulher. Nunca há uma marcação 2 contra 1 no corfebol, a relação é sempre 1 contra 1.

No corfebol, em cada uma das zonas, ficam posicionados 2 jogadores e 2 jogadoras de cada equipe, designados por quadrado, ou seja, numa zona haverá um quadrado atacante e na outra zona um quadrado defensivo.

Não é permitido lançar a bola ao cesto quando se está marcado, que no caso, é quando um adversário defensivo do mesmo sexo estiver à distância de um braço entre si e o cesto, manifestando a intenção de impedir o lançamento com os braços erguidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- SITE: Federação Internacional de Corfebol - http://www.korfball.org/
- SITE: Federação Portuguesa de Corfebol - http://www.fpcorfebol.pt/
- SITE: Federação Holandesa de Corfebol - http://www.knkv.nl/
- SITE: Educação Física.ORG - http://educacaofisica.org/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=115&Itemid=2

O que é tag rugby?

QUE É O TAGRUGBY
Iniciação ao rugby, fácil de jogar, divertido e seguro. Pode ser praticado por equipes mistas, mesmo em espaços reduzidos e com pisos duros como os que habitualmente existem nas escolas brasileiras.
Uma das vantagens do tag rugby é precisamente poder ser jogado em qualquer superficie, não sendo necessário o uso de um gramado, uma vez que o tag rugby é um jogo sem contato.
No entanto no tag rugby estão presentes as ações fundamentais do jogo de rugby como a corrida com bola, a finta, o passe e o try.
Por razões de segurança e de progressão na aprendizagem do jogo de rugby, o gesto técnico do tackle é substituído pelo “tag”, ação de retirar a fita ao portador da bola.
Com este manual pretendemos fornecer a todos os professores e treinadores os conteúdos e estratégias necessárias para uma abordagem ao ensino-aprendizagem do rugby.
É nosso desejo que o tag rugby entusiasme e motive o maior número possível de alunos para as
Aulas de educação física.
O EQUIPAMENTO DE TAG RUGBY
O equipamento necessário para o tag rugby é muito simples 
>cones de diversas cores
>bolas
>coletes de identificação
>cinto tag rugby                                                                                                     
No cinto (parte preta) e na faixa amarela (tag) é colocado um velco, para sair com facilidade ao ser retirado pelo marcador.

VALORES EDUCATIVOS
DO JOGO DE RUGBY
O rugby através das suas características singulares permite que sejam vivenciadas pelos alunos um vasto leque de aprendizagens motoras, promovendo a interação e a integração dos alunos, entre eles e na escola.
O rugby na escola permite a convivência ativa de meninos e meninas, de todos os biotipos, dando oportunidades de êxito a qualquer criança.
O rugby favorece a inclusão e a aceitação da diferença, todos são necessários, todos são importantes, independentemente das características físicas, culturais ou do gênero.

O rugby desenvolve valores essenciais como:
􀂾 Humildade e o espírito de sacrifício;
􀂾 Responsabilidade, coragem e criatividade;
􀂾 Espírito de equipe e solidariedade;
􀂾Disciplina e o respeito.

O objetivo do jogo:
O objetivo do jogo é marcar try, ou seja, ultrapassar a linha de try adversária com a bola nas mãos. Para marcar try basta passar essa linha, não sendo necessário, no caso do tag rugby, tocar com a bola no solo. O try vale um ponto.

Número de jogadores
O tag rugby pode ser jogado por equipes de 5 a 7 jogadores.
O número de jogadores por equipa pode variar de acordo com o espaço e material disponível ou de acordo com o número total de alunos da turma. Em competição deverá existir sempre no mínimo 2 meninos e 2 meninas.
Dimensões do Campo
20m x40m
30mx50m


O OBJETIVO DO JOGO
O jogo começa no meio do campo com um tiro livre.
Quando há um try, o jogo recomeça novamente no meio campo, com um tiro livre efetuado pela equipe que sofreu try.
·         Nas seguintes situações a equipe adversária tem que recuar no terreno, até ficar colocada a 5 metros de distância:
􀂾quando um jogador joga intencionalmente a bola com o pé;
􀂾quando há um passe para frente (o jogo para, a posse de bola troca e o jogo recomeça desta forma);
􀂾quando há uma falta ou penalidade;
􀂾quando o jogador que tem a bola sai pela linha lateral;
􀂾quando a bola sai pela linha lateral.

Os defensores só podem avançar depois do portador da bola executar o tiro livre.

FORMA DE JOGAR
ATACANTES
No ataque o portador da bola deve avançar e os restantes jogadores devem apoiar, colocando-se sempre atrás do portador da bola.
A bola deverá ser transportada sempre nas duas mãos, para que possa ser passada a qualquer momento a principal característica do rugby e do “tag rugby” é que a bola só pode ser passada para o lado ou para trás.
Jogadores atacantes sempre atrás da bola para poderem receber um passe do portador da bola.
O portador da bola deve correr livremente com a bola e fintar os adversários, mas poderá passar a bola caso não tenha espaço livre à sua frente, ou se um seu companheiro de equipe se encontrar em melhor posição para avançar e fazer o try.
O portador da bola não pode empurrar os adversários, nem pode impedir que estes lhe retirem a(s) fita(s) do cinto.
Defensores tentam roubar a fita, para parar o ataque.
Jogadores atacantes atrás do portador da bola.

A partir do momento em que há um “tag”, o portador da bola deve parar a corrida e tem aproximadamente 3 segundos para passar a bola para um companheiro de equipe.

FORMA DE JOGAR
DEFENSORES
Na defesa os jogadores devem avançar para reduzirem o espaço aos adversários e devem movimentar-se para uma posição onde consigam executar o “tag”.
Para parar a progressão do portador da bola os defensores devem retirar a fita (“tag” ) do cinto do portador da bola, o que o obriga a parar e passar a bola.

Em cada “tag” o defensor tem que respeitar sempre a seguinte sequência:
1- Tirar a fita e gritar TAG;
2 – Levantar o braço e
3 – Entregar a fita.

LEIS DO JOGO
IMPEDIMENTO/OFF-SIDE
O impedimento/off-side apenas tem lugar quando há um “tag”.
Quando há um “tag” todos os jogadores da equipe que defende devem recuar até estarem colocados atrás do defensor que tem a fita (tag) na mão.
Se um jogador está impedido e intercepta, impede, ou atrasa o passe, é marcada falta à equipe que defende.
Neste caso o jogo recomeça com um tiro livre no ponto onde o “tag” foi realizado pela última vez.

LEIS DO JOGO
LEI DA VANTAGEM
Apesar de ter sido cometida uma infração o árbitro permite que o jogo continue, de forma a não beneficiar a equipe infratora. Se, por exemplo, há um passe para frente, mas a bola fica na posse de um jogador da equipe adversária, o árbitro deve permitir que o jogo continue.
Para assinalar a vantagem o árbitro deve manter o braço estendido na direção da equipe não infratora e gritar “joga a vantagem”. Através da aplicação da vantagem pretende-se que o jogo seja mais dinâmico, com o menor número possível de pausas.

ARBITRAR UM JOGO
Para arbitrar um jogo é necessário:
> apito;
> conhecer as regras básicas (passe para frente, off-side e vantagem);
> aplicar a vantagem sempre que possível;
> indicar a equipe que tem direito à posse de bola sempre que há uma falta.


SINALIZAÇÕES DO ÁRBITRO

sexta-feira, março 18, 2016

SISTEMA LOCOMOTOR

SISTEMA LOCOMOTOR

O sistema locomotor é responsável pela movimentação do corpo e é composto pelos sistemas muscular e esquelético.
O sistema locomotor é formado pela combinação de dois sistemas, que atuam juntos para garantir uma grande quantidade de movimentos: o sistema muscular e o sistema esquelético. Sem esses sistemas seria impossível nos alimentar, ir para novos ambientes, reproduzir, entre diversas outras funções importantes.
O sistema muscular é formado por músculos, estruturas compostas por tecidos musculares. A principal característica desses tecidos é a capacidade de contração, que pode ser voluntária ou involuntária dependendo do tipo em questão. Existem três tipos de tecido muscular: o estriado esquelético, o estriado cardíaco e o não estriado.
Apesar de existirem diferentes tipos de tecidos musculares, apenas um está relacionado com a movimentação do corpo e nossa postura: o tecido muscular esquelético. Os músculos esqueléticos constituem praticamente 40% de todo o peso do nosso corpo, sendo, portanto, a maior parte da musculatura do nosso organismo. O tecido muscular esquelético permite que façamos movimentos simples, como mover os olhos, e complexos, como os saltos graciosos, porém difíceis, dos ginastas.
O tecido muscular esquelético está ligado aos ossos e só se contrai após estímulos desencadeados por terminações nervosas ligadas a cada fibra muscular. A fibra muscular, também chamada de miócito, é a unidade fundamental do músculo esquelético e é uma estrutura alongada formada por miofibrilas.
A contração muscular permite que os músculos tracionem os ossos ao qual estão conectados, permitindo assim a movimentação. Essa relação entre os músculos e os ossos podem ser comparados aos sistemas de alavancas e geralmente ocorre em decorrência da contração de um músculo e o relaxamento de outro (antagonismo muscular).
A eficiência de um músculo, assim como seu tamanho, está diretamente relacionada com a realização de exercícios físicos. A falta completa de atividades pode levar à atrofia de um músculo, sendo assim, quando uma pessoa fica por um período longo de tempo em unidades de terapia intensiva faz-se necessária a realização de fisioterapia.
O sistema esquelético é formado por um conjunto de ossos e estruturas cartilaginosas que formam o chamado esqueleto. Além de atuar na locomoção, o esqueleto ajuda na proteção dos nossos órgãos internos, sustenta nossos músculos, produz células sanguíneas e atua como reserva de cálcio.
Os ossos do esqueleto estão em íntimo contato com regiões chamadas de articulações ósseas. Essas articulações podem ser móveis ou não; as móveis permitem a movimentação de um osso em relação ao outro, diferentemente das imóveis, que não permitem tais movimentos.
O esqueleto pode ser dividido em duas porções principais: o esqueleto axial e o apendicular. O esqueleto axial é composto pelos ossos do crânio, caixa torácica e coluna vertebral. Já o esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores.
Vale destacar que a atividade física não é importante apenas para o sistema muscular, tendo efeito positivo também sobre os ossos. Sabe-se que as atividades físicas aumentam a massa óssea, entretanto, o mecanismo que explica esse resultado ainda não foi completamente explicado.


http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/sistema-locomotor.htm