SEDENTARISMO
Quem já não teve aquela vontade de que o mundo terminasse em
barranco só para
morrer encostado? lembrando um velho ditado popular. Pode ser
até exagero, mas é apenas um sinal de que o sedentarismo pode estar nos
rodeando. Sedentarismo é o estado de quem pouco se mexe,
vive sentado, “evita” movimento.
Caracteriza-se
como uma pessoa sedentária quem não realiza atividade física extra no dia a
dia, o que em um adulto corresponde a um gasto energético abaixo de 2.500 kcal
(quilocalorias) por semana. Na vida moderna, isso se traduz no hábito de
substituir movimentos básicos de andar, correr, saltar e carregar, pelos
movimentos diante de um teclado, pelo uso da escada rolante e do controle
remoto e até o uso do carro para ir à padaria, que fica a apenas um quarteirão
de casa.
O
corpo humano foi feito para se movimentar, é uma “máquina” para o trabalho. Todas
as suas partes, peças móveis, os fluidos lubrificantes, os gases e as
substâncias circulantes estão prontas para desempenhar um conjunto de funções.
Se ele ficar muito tempo parado, não funcionará plenamente. As doenças mais
comumente causadas ou agravadas pelo sedentarismo são as coronarianas, a
obesidade, a hipertensão, o diabetes e a depressão. Todas elas podem ser
amenizadas e até evitadas pela prática regular de atividade física.
Pensadores
da Grécia Antiga já observavam e registravam os benefícios da prática de
atividade física e o mal do sedentarismo.
Genericamente,
todas as partes do corpo têm uma função, e se forem usadas com moderação e
exercitadas no
labor ao qual estão acostumadas, tornam-se, em consequência, saudáveis, bem
desenvolvidas e envelhecem devagar; mas, se forem deixadas sem uso e ociosas,
elas tornam-se expostas a doenças, defeituosas no crescimento e envelhecem
rapidamente.